Josué: Conquistador da Terra Prometida

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Filho espiritual de Moisés, após a morte deste conduziu o povo de Israel para a tão ansiada Terra Prometida e conquistou todos os territórios reservados por Deus ao povo eleito do Antigo Testamento.

"E no sétimo dia os sacerdotes tomem as sete trombetas de que se usa no jubileu e vão adiante da Arca da Aliança" (Jos. 6,4) (Paris - Biblioteca Nacional)

Da origem e juventude desse homem com missão tão providencial, nada se sabe. A Bíblia só nos diz que é “filho de Nun”“da tribo de Efraim”.

Sua entrada no cenário bíblico, que ele iria engrandecer com sua presença, é apresentada como fato consumado: “Escolhe homens”, diz-lhe Moisés, “e vai combater contra Amalec” (Ex. 17, 9); o que mostra que Josué era muito chegado ao grande Profeta. Aliás, pouco depois é chamado de “ministro de Moisés” (Id., 24, 13), com quem subiu o Monte Sinai. Sabemos também que, quando o grande legislador entrava no tabernáculo para falar com Deus “face a face, como um amigo costuma falar com seu amigo”,“quando voltava para os acampamentos”, o seu jovem servo Josué, filho de Nun, não se apartava do tabernáculo” (Id., 33, 11).

“Valente na guerra, penetrante e sábio no conselho, manejando os espíritos com destreza e a palavra com eloqüência, ele tinha fixado a atenção de Moisés: foi eleito do Alto para continuar a obra desse grande homem, e sustentou a honra de uma tal escolha pela firmeza de seu caráter e heroísmo de seu devotamento” *.

Josué era pois um filho espiritual, discípulo de Moisés, e estava sempre a seu lado. Este chegou mesmo a mudar-lhe o nome, de Oséias, para Josué (Num. 13, 16), que quer dizer “Javé é a salvação”, quando o mandou com outros reconhecer a terra de Canaã.

Quando se tratou de escolher um sucessor para Moisés, uma vez que ele não entraria na terra prometida, disse-lhe o Senhor: “Toma Josué, filho de Nun, homem no qual reside o (meu) espírito, e põe a tua mão sobre ele. Ele estará diante do sacerdote Eleazar e de toda a multidão; e tu lhe darás os preceitos à vista de todos, e uma parte da tua glória, para que toda a congregação dos filhos de Israel o ouça” (Id., 27, 18 a 20).

Pouco depois Deus começará a falar diretamente a Josué: “O Senhor disse a Moisés: eis que se avizinham os dias da tua morte; chama Josué e apresentai-vos no tabernáculo do testemunho para eu lhe dar as minhas ordens”. Depois de dadas as diretrizes, “o Senhor ordenou a Josué, filho de Nun, e disse-lhe: tem coragem e sê forte, porque introduzirás os filhos de Israel na terra que lhes prometi, e Eu serei contigo” (Deut. 31, 14 e 23).

À morte de Moisés, “Josué, filho de Nun, foi cheio do Espírito de sabedoria, porque Moisés lhe tinha imposto as suas mãos. Os filhos de Israel obedeceram-lhe e fizeram como o Senhor tinha mandado a Moisés” (Id., 34, 9).

Pouco depois o Senhor diz a Josué: “Meu servo Moisés morreu; levanta-te e passa o Jordão, tu e todo o povo contigo, entra na terra que eu darei aos filhos de Israel. Todo lugar onde pisar a planta do vosso pé, eu vo-lo darei, como disse a Moisés. Ninguém vos poderá resistir em todos os dias da tua vida; como fui com Moisés, assim serei contigo; não te deixarei nem desampararei. Tem ânimo e sê forte … e reveste-te de grande fortaleza para observar e cumprir toda a lei que Moisés, meu servo, prescreveu … não tenhas medo nem temor, porque o Senhor teu Deus está contigo em qualquer parte para onde fores” (Jos. 1, 2-9).

Confortado assim com as promessas do Criador, Josué mandou alertar o povo que fizesse provisão de mantimentos, porque dentro de três dias passariam o Jordão para entrar na posse da terra reservada pelo Senhor.

Entrementes, enviou dois espiões a Jericó para verificar as fortificações. Estes entraram numa casa junto ao muro da cidade, pertencente a uma mulher de má vida, que os escondeu quando foi dado o alarme. Os soldados do rei local não os encontraram e saíram à sua procura além das muralhas; a mulher disse então aos espiões israelitas que sabia que Deus estava com eles, e que conquistariam o país. E que, como ela tinha usado de misericórdia para com eles, que usassem então de misericórdia para com ela e os seus, poupando sua família e bens quando entrassem na cidade. Os israelitas deram-lhe um cordão vermelho para amarrar à janela de sua casa e nela reunir todos os seus parentes, que seriam poupados.

Israelitas atravessam o Jordão a pé enxuto

No terceiro dia, quando os israelitas chegaram ao Jordão, o Senhor ratificou o pacto com Josué, dizendo-lhe: “Hoje começarei a exaltar-te diante de todo o Israel, para que saibam que, assim como fui com Moisés, assim sou contigo” (Id. 3, 7).

Por orientação de Deus, Josué mandou que os sacerdotes, levando a Arca da Aliança, atravessassem o rio. Assim que eles molharam os pés nas margens alagadas do Jordão, as águas interromperam seu curso e começaram a levantar-se verticalmente, enquanto o resto seguia seu leito normalmente; de maneira que em pouco tempo apareceu o leito do rio, que os israelitas passaram a pé enxuto como outrora haviam feito no Mar Vermelho.

Esse estupendo milagre serviu para consolidar a confiança dos hebreus em seu novo chefe, devido aos prodígios por ele operados, como outrora os de Moisés. Ao mesmo tempo encheu de terror as populações vizinhas.

Seguindo ainda as recomendações divinas, para comemorar o milagre, Josué mandou pegar 12 pedras do leito do rio e as dispor na margem, como um monumento eterno do ocorrido. Com o mesmo intuito, pôs também outras 12 no leito do rio, no lugar onde tinha parado a Arca da Aliança.

Por ordem de Deus, Josué mandou circuncidar todos os varões, pois os que haviam nascido no Egito e tinham sido circuncidados haviam morrido no deserto; e os que neste haviam nascido não tinham sido ainda circuncidados.

Como já tinham os frutos da terra para comerem, parou também de cair o maná. Celebraram aí a primeira Páscoa na Terra Prometida.

Trombetas derrubam as muralhas de Jericó

Estando Josué examinando as muralhas de Jericó, apareceu-lhe um Anjo do Senhor com a espada desembainhada. Perguntou-lhe Josué quem era, e ele respondeu-lhe: “Sou o príncipe do exército do Senhor, e agora venho”; quer dizer: venho, da parte do Senhor, auxiliar-vos na batalha.

Jericó estava bem fortificada e parecia inexpugnável. Mas o Senhor explicou a Josué como tomá-la: “Dai a volta à cidade, vós todos os homens de guerra, uma vez por dia; assim fareis durante seis dias. E no sétimo dia os sacerdotes tomem as sete trombetas de que se usa no jubileu, e vão adiante da Arca da Aliança; e rodeareis sete vezes a cidade, e os sacerdotes tocarão as trombetas. E quando o som das trombetas se fizer ouvir mais demorado e penetrante e vos ferir os ouvidos, todo o povo à uma levantará um grande clamor, e cairão os muros da cidade até os fundamentos, e cada um entrará por aquele lugar que lhe ficar defronte” (Id., 6, 1 a 5).

Isso seguido à risca, deu-se o milagre da queda das muralhas, e Jericó foi conquistada. Como aconteceria depois com todas as cidades subjugadas, sua população foi passada a fio de espada — menos a mulher que escondera os espias, bem como seus familiares — e a cidade queimada.

A fama do milagre do Jordão, visto de muito longe, e o da queda das muralhas e subseqüente conquista da cidade, divulgou-se por toda a região e fez tremer os povos vizinhos.

Mas nem tudo correu para os israelitas como esperavam. Um deles violou o mandamento e apossou-se de parte dos despojos. Com isso atraiu a ira de Deus, o que fez com que numa próxima campanha, contra a cidade de Hai, os israelitas voltassem as costas e perecessem quase todos.

O Senhor comunicou a Josué a causa da derrota: “— Israel não poderá ter-se diante dos seus inimigos e fugirá deles, porque se manchou com o anátema; eu não serei mais convosco enquanto não exterminardes aquele que é réu desta maldade” (Id. 7, 12).

Descoberto o culpado, ele, sua família e pertences, inclusive gado — segundo as rigorosas leis do Antigo Testamento — foram dilapidados e seus pertences queimados. Aí, outra vez alentado por Deus, Josué e os seus, usando de um estratagema, conquistaram a cidade de Hai e passaram todos os seus habitantes a fio de espada.

Auxiliados por Deus, e dirigidos por um general habilíssimo como Josué, os israelitas prosseguiram a série de campanhas vitoriosas para a conquista de toda a Terra Prometida. Começando pelo sul, com a tomada de Jericó e de Hai, venceram também em Gabom cinco reis amorreus coligados contra eles. Quando parte deste exército fugia dos israelitas, Deus mandou forte chuva de graúdos granizos, que matou muitos dos soldados inimigos.

Josué manda parar o sol

Como estava escurecendo e a batalha não havia terminado, Josué, sabendo que tinha o aval de Deus, voltou-se para o céu e ordenou: “Sol, detém-te sobre Gabaão; e tu, lua, sobre o vale de Ajalão” (Id. 10, 12). E operou-se esse milagre estupendo, que permitiu aos israelitas terminar sua batalha em plena claridade. Assim, vencidos os exércitos, os habitantes das cinco cidades foram mortos e as cidades incendiadas.

Outras cidades da Palestina meridional caíram também nas mãos dos invencíveis israelitas de então.

Josué empreendeu a conquista da Palestina do norte. Houve também uma coligação de reis de várias cidades, formando contra os hebreus“uma multidão tão numerosa como a areia que há sobre a praia do mar, um número imenso de cavalos e carroças”. Mas o Senhor disse a Josué: “— Não os temas, porque amanhã a esta mesma hora Eu os entregarei todos a Ti, para serem passados à espada à vista de Israel” (Id. 11, 4-6).

E foi o que sucedeu. Josué “tomou, feriu e devastou as cidades circunvizinhas, os seus reis, como lhe tinha ordenado Moisés, servo do Senhor” (Ib. 12).

Era lei comum na época que os vencidos de guerra fossem mortos ou escravizados. Ademais, no caso dos hebreus, tendo eles recebido preceitos divinos, poderiam facilmente contaminar-se com as abominações praticadas por aqueles povos pagãos, caso convivessem com eles. Foi, aliás, o que ocorreu em mais de um episódio relatado na Bíblia.

Terra Prometida dividida entre as 12 tribos

Assim Josué conquistou “todo o país montanhoso e meridional, a terra de Gosen, a planície, a parte ocidental, o monte de Israel, as suas campinas”(Ib., 16) e muitas outras terras. Venceu também os reis da Transjordânia e os de Canaã, liberando assim toda a terra prometida por Deus a Moisés.

De acordo com o estipulado pelo Senhor, Josué fez a divisão dessas terras pelas tribos dos hebreus, sendo que já as tribos de Ruben e Gad e a meia tribo de Manassés haviam tomado posse da terra que lhes havia sido dada por Moisés, na outra margem do Jordão.

“O Senhor Deus deu a Israel toda a terra que tinha prometido com juramento a seus pais que lhe daria, e eles possuíram-na e habitaram nela” (Id. 21, 41).

Josué “estava velho e avançado em idade”. Calcula-se que ele tinha quarenta anos, quando começou o Êxodo; passou mais quarenta no deserto. Com oitenta, começou a campanha de conquista da Terra Prometida, vivendo mais trinta. Estava pois com cento e dez anos quando morreu. “Israel serviu ao Senhor durante todo o tempo da vida de Josué e dos anciãos que viveram muito tempo depois de Josué, e que sabiam todas as obras que o Senhor tinha feito em Israel” (Id., 24 31).

 

Notas:

Les Petits Bollandistes, Bloud et Barral, Paris, 1882, tomo X, p. 379.

Outras obras consultadas:

— Abbé L.-CL. Fillion, La Sainte Bible commentée d’après la Vulgate, Letouzey et Ané, Éditeurs, Paris, 1899, Livro de Josué.

Dictionnaire de Théologie Catholique, Librairie Letouzey et Ané, Paris, 1925, tomo 8, verbete Josué, cols. 1548 e ss.

Oferecido pela Revista Catolicismo

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22 COMENTÁRIOS

  1. O que mais me espanta é ver como as pessoas levam muito a sério o que leem na bíblia escrita a centenas de anos atrás interpretada de forma errada na nossa atualidade, impossível acreditar que Deus tenha direcionado a terra prometida e Josué tenha conquistado as custas de muito sangue inocente derramado… Deus é o ser supremo que enquanto vivos jamais saberemos quem é e como é. Portanto meus irmãos história existe milhares e por acaso gosto de ler e ouvi-las, até então acreditar é uma outra história.
    Na minha concepção temos que acreditar somente em Deus.
    É um absurdo a quantidade de igrejas que a cada dia vem surgindo, e buscando fiéis carente de sabedoria o suficiente para se protegerem de tais igrejas e seitas que buscam simplesmente fins lucrativos, já que na atualidade e desde sempre nós seres humanos somos frágeis e de certa forma indefesos, tornando assim uma presa fácil de pessoas que se julgam inteligentes mas, são simplesmente ignorantes se esquecem que Deus de fato existe não resta dúvida, enquanto vivos a realidade é uma, depois nada sabemos. Portanto caros irmãos seria mais inteligente parar de dar tanto enfase a histórias milenares mas, sim acreditar em DEUS e fazer o bem….

    • se eu aceitar o que vc disse como uma verdade, o que se pode considerar uma interpretação correta da biblia, como alcançar esse entendimento?

  2. oi apaz do senhor e unico mediador entre Deus e os homem jesus. eu quero fazer uma pergunta aos catrocos se eles adoram a maria e tem ela como mae porque nao cunpre um mandamento que ela deixou na biblia. que estar no livro de joao no capituro2 versiculo 03 a05 por favor me mande a resposta

  3. ME CONTARAM UMA ÓTIMA PIADA ELA SE CHAMA CANONIZAÇÃO,NESTA HILARIANTE ANEDOTA UM HOMEM PECADOR DETERMINAVA QUEM ERA AUTORIDADE NO CÉU,E A QUEM PODERIAM AS PESSOAS ORAREM.MAS NADA SE COMPARA COM UMA QUE FEZ BENTO 16 SE APOSSAR DOS FÃS DE JIM CARREY,ELE AFIRMOU QUE AS IMAGENS SERVIAM PARA AJUDAR SEUS PUPILOS EM SUA FÉ,POIS VENDO AQUELAS IMAGENS SUA FÉ AUMENTAVA,ACHO QUE PRA ESTAS PESSOAS JESUS PERDEU TEMPO AO DIZER QUE “MAIS BEM AVENTURADOS SÃO OS QUE CRERAM SEM VER”…EI,PAREM DE PEDIR PRA SALVAR MARIA ELA JÁ FOI SALVA,DEUS ABENÇOE A TODOS OS CATÓLICOS DO BRASIL E DO
    MUNDO!

  4. A PALAVRA MEDIADOR,SIGNIFICA:INTERMEDIÁRIO,INTERCESSOR.”PORQUE HA UM SÓ DEUS,E UM SÓ MEDIADOR ENTRE DEUS E OS HOMENS,JESUS CRISTO HOMEM”.PRIMEIRO TIMÓTEO DOIS CINCO DEIXA CLARO A QUEM É O ÚNICO A QUAL DEVEMOS PEDIR PARA QUE INTERCEDA POR NÓS JUNTO A DEUS PAI EM RELAÇÃO A QUALQUER COISA,AO CONTRÁRIO DO QUE OS HOMENS INVENTAM HOJE EM DIA,A BÍBLIA MOSTRA CLARAMENTE QUE BATISMO É PARA REMISSÃO DE PECADOS,REMISSÃO SIGNIFICA PERDÃO,QUE PECADO TEM UMA CRIANÇA PARA SER PERDOADA OU BATIZADA,A BÍBLIA FALA SOBRE INFERNO,MAS POR FAVOR MOSTREM-ME ONDE FALA SOBRE PURGATÓRIO EU QUERIA TANTO APRENDER SOBRE ISSO,JÁ PROCUREI PRA CARAMBA NA BÍBLIA E NUNCA ENCONTREI,CHAU PESSOAL VOU LAVAR MINHA IGREJA COM ÁGUA POIS TEM IGREJA AÍ QUE FOI LAVADA COM O SANGUE DE SESSENTA MILHÕES DE JUDEUS,DEPOIS QUE SEU LÍDER(O PAPA)TROCOU UM LERO COM HITLER,DEUS ABENÇOE A TODOS!

    • CALO SECO COVARDE POR ISSO NÃO USA NOME OLHA ANALFABETO

      Sobre a inquisição, peço a vc CAL0 SECO a me que mostra um só documento do século XIII ao século XV ondem um Cristão diz que o tribunal do Santo Oficio condenou alguém a morte, aliás, peço a vc que encontre nos escritos de Lutero algo sobre a Igreja mandar matar alguém, no dia que um protestante me mostrar um só documento, ai debatermos sobre inquisição. No mais, o tribunal do santo oficio que existe até hoje nunca condenou ninguém a morte, a única coisa que ele fez foi excomungar hereges como fez com Lutero, ou vc acredita CALO SECO que se a igreja matasse seus adversários teria deixado Lutero e Calvino vivo? Com toda a certeza sua língua será cortada no momento que vc entrar no inferno por caluniar a Santa Igreja.

      TI DESAFIO HEREGE DE NOME CALO SECO

      ME MOSTRE LIVROS COM TESTEMUNHAS OCULARES FATOS VERÍDICOS QUE DIZ QUE A IGREJA MATOU SEU MENTIROSO

      ESTOU AQUI ME MOSTRE ESSES LIVROS

      MAIS QUERO OS HISTORIADORES E ESCRITORES DA ÉPOCA DOS FATOS NÃO ME VENHA COM LIVRINHOS DE HISTORIADORES PROTESTANTES SATÂNICOS

      • Olá
        Creio que o amigo calo seco irá passar um perídono purgatário e caso tenha pecado ao expor o que faz sentido, mas que esta oculto, certaMENTE será perdoado, assim como os padres pedófilos cuja a santa madre gasta milhões com ricas indenizações, pois sabem que caso pecaram o purgário os aguarda,

        Haa fala serio, fui po isso e para isso que Cristo morreu?

        • ISSO É A IGREJA FUNDADA POR JESUS CRISTO PECADOR

          Mateus 16

          18. E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela.

          Hebreus 12-23 à universal assembléia e igreja dos primogênitos inscritos nos céus, e a Deus, o juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados;

          Assembléia = Igreja

          Universal = Católica

          A Igreja Católica (o termo “católico”, derivado da palavra grega: καθολικός (katholikos), significa “universal” ou “geral”),

          Paulo Efésios 2, 20 :“Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina;”

          Jesus realmente prometeu que o Espírito Santo estaria com Sua Igreja e a ensinaria para sempre (cf. João 14,16-17)!

          Estas coisas te escrevo, mas espero ir visitar-te muito em breve. Todavia, se eu tardar, quero que saibas como deves portar-te na casa de Deus, que é A IGREJA de Deus vivo, coluna e sustentáculo da verdade.”

          1Timóteo 3:14-15

          (Atos dos Apóstolos 20,28)

          Cuidai de vós mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastorear a Igreja de Deus, que ele adquiriu com o seu próprio sangue.

          VEJA O QUE ESCREVEU O QUARTO PAPA

          São Clemente Romano:

          NASCIDO NO ANO 30 da era cristã.

          “Não só pela essência, mas também pela opinião, pelo princípio pela excelência, só há uma Igreja antiga e é a IGREJA CATÓLICA

          SANTO INÁCIO DE ANTIOQUIA NASCIDO NO ANO 35 DA ERA CRISTÃ.

          Onde comparecer o Bispo, aí esteja a multidão, do mesmo modo que, onde estiver Jesus Cristo, aí está a IGREJA CATÓLICA”

          (Epístola aos Esmirnenses c 8, 2).

          No século III, Firmiliano, bispo de Capadócia, diz assim: “Há uma só esposa de Cristo que é a IGREJA CATÓLICA” (Ep. De Firmiliano nº 14).

          São Frutuoso, martirizado no ano 259, diz:

          É necessário que eu tenha em mente a IGREJA CATÓLICA, difundida desde o Oriente até o Ocidente”. (Ruinart. Acta martyrum pág 192 nº 3).

          São Policarpo nascido no ano 69 da era cristã:

          NASCIDO NO ANO 69 DA ERA CRISTÃ.

          VEJA O QUE ELE DIZ EM UMA DE SUAS OBRAS

          “A Igreja de Deus que peregrina em Esmirna à Igreja de Deus que peregrina em Filomélio e a todas as paróquias da IGREJA SANTA E CATÓLICA em todo o mundo”.

          “fez menção de todos quantos em sua vida tiveram trato com ele, pequenos e grandes, ilustres e humildes, e especialmente de toda a IGREJA CATÓLICA, espalhada por toda a terra”

          Cipriano (NASCIDO NO ANO 200 CRISTÃ)

          Veja o que ele diz:

          “atrevem-se estes a dirigir-se à cátedra de Pedro, a esta igreja principal de onde se origina o sacerdócio… esquecidos de que OS ROMANOS NÃO PODEM ERRAR NA FÉ”

          (Epist. 59,n.14, Hartel, 683)

          “Estar em comunhão com o Papa é estar em comunhão com a Igreja Católica.”

          (Epist. 55, n.1, Hartel, 614);

          Veja a grandeza da igreja católica apostólica romana!

          São Paulo já falava: “Porque eu sou o menor dos apóstolos, e não sou digno de ser chamado apóstolo, porque persegui a Igreja de Deus”(1Cor 15,9).

          Essa igreja que são Paulo afirma é a igreja católica. Você conhece são Dionísio de Areopagita morto no ano 96? Ele testifica ser a igreja católica e esse São Dionísio de Areopagita foi um discípulo pessoal de São Paulo!

          Agora, me diga PROTESTANTES?De qual Igreja fala o Apóstolo São Paulo?

          PARA OS PROTESTANTES QUE NÃO SABE.

          Saiba que dentro da bíblia existem três papas! E todos os padres da igreja como todos os padres apostólicos confirmam isso!

          E mais, existem vastos documentos e escritos que testificam isso.

          Olha, só do ano 40 ao ano 269 depois de cristo, ainda antes de Constantino ter nascido, já existia mais de 400 documentos dos primeiros bispos e padres da igreja que testificam isso sem nenhuma sombra de dúvida! Fora os que se perderam com o tempo e muitos outros que foram queimados pelos imperadores em suas perseguições contra os mártires da igreja católica.

          Para vocês protestantes que não sabem, saibam que os primeiros papas foram todos mortos pelas mãos dos imperadores.

          Agora veja a igreja católica no primeiro século indo para o segundo século:

          SÉCULO I / II: “A Igreja de Deus que peregrina em Esmirna à Igreja de Deus que peregrina em Filomélio e a todas as paróquias da IGREJA SANTA E CATÓLICA em todo o mundo” (Ig. Esmirna a São Policarpo, no seu martírio);

          SÉCULO II: “Não só pela essência, mas também pela opinião, pelo princípio pela excelência, só há uma Igreja antiga e é a IGREJA CATÓLICA. “. (Clem. Alex., deStromata 1.7. c. 15).

          SÉCULO III: São Piônio (morto em 251) se lê que Polemon o interroga:

          “— Como és chamado?

          — Cristão.

          — De que igreja?

          — CATÓLICA” (Ruinart. Acta martyrum pág. 122 nº 9).

          – Agora já Santo Inácio, Bispo de Antioquia (+107 morto aprox.), escrevia: “Onde quer que se apresente o Bispo, ali esteja também a comunidade, assim como a presença de Cristo Jesus nos assegura a presença da Igreja Católica” (Aos Esmirnenses 8,2).

          Vou lhes dar um conselho. Pois vocês protestantes que arrancaram 7 livros da Bíblia e partes de alguns outros, deverão arrancar também algumas passagens que são contrárias ‘ao ensinamento de seu pai Lutero’. Ex. “Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo”(Mt 28,20); “Quando vier o Paráclito, o Espírito da Verdade, ensinar-vos-á toda a verdade”(Jo 16,13)…

          Se somente no século XVI é que surgiu o “ILUMINADO” Lutero para descobrir que a Igreja caminhou 15 séculos nas trevas e no erro,

          Vai por mim vocês protestantes são muito fracos e amadores e cheios de sofismas e papagaiadas

          Agora PROTESTANTES vou da só uma pequena lista de escritores eclesiásticos e de padres da igreja e dos padres apostólicos que testificam a igreja católica

          Todos esses nomes de escritores cronistas e padres da igreja e padres apostólicos são muito antes de Constantino ter nascido e eles já testificam a igreja católica tendo como São Pedro o primeiro bispo!

          Anote aí!

          Metódio de Olimpo (sec.III) padre da igreja

          São Serapião de Antioquia era Patriarca de Antioquia (191-211)

          São Firmiliano (feleceu no ano 268 da era cristã)

          São Gregorio Taumaturgo (faleceu no ano 268 da era cristã)

          São Cornélio (faleceu no ano 253 da era cristã)

          São Dionísio (faleceu no ano 268 da era cristã)

          Novaciano (faleceu no ano 257 da era cristã)

          São Panteno De Alexandria feleceu no ano 200 da era cristã)

          São Clemente de Roma (nasceu no ano 30 e faleceu no ano 102 da era cristã),

          Santo Inácio de Antioquia (nasceu no ano 35 e faleceu no ano 110 da era cristã)

          Aristides de Atenas falecido no ano 130 da era cristã) foi um dos primeiros apologistas cristãos; obra conhecida Apologia de Aristides.

          São Policarpo (nasceu em 69 e faleceu no ano 156 da era cristã)

          Hermas (faleceu no ano 160 da era cristã)

          Didaquè (ou Doutrina dos Doze Apóstolos) é como um antigo catecismo, redigido entre os anos 90 e 100, na Síria, na Palestina ou em Antioquia. Traz no título o nome dos doze Apóstolos. Os Padres da Igreja mencionaram-na muitas vezes em suas obras.

          São Justino (nasceu no ano 100 e faleceu no ano 165 da era cristã)

          Santo Hipólito de Roma (nasceu em 160 e faleceu no ano 235 da era cristã)

          Melitão de Sardes (falecido no ano 177 da era cristã)

          Atenágoras (falecido no ano 180 da era cristã)

          São Teófilo de Antioquia (nasceu no ano 120 e faleceu no ano 180 da era cristã)

          Santo Ireneu de Lyon(nascido no ano 130 e faleceu no ano 202 da era cristã)

          São Clemente de Alexandria (falecido no ano 215 da era cristã)

          Orígenes (nasceu no ano 184 e faleceu no ano 254 da era cristã)

          Tertuliano de Cartago (nasceu no ano 160 e faleceu no ano 220 da era cristã)

          São Cipriano (faleceu no ano 258 da era cristã)

          Zeferino falecido no ano 217 da era cristã)

          Urbano nascido no ano 175 e faleceu no ano 230 da era cristã)

          PAPÍAS nasceu no ano 60 e faleceu no ano 130 da era cristã )

          Abercius San Aberciuo Bispo de Hierapolis falecido no ano 167 da era cristã

          MARCO MINUCIO FELIX nasceu no ano 150 e faleceu no ano 215 da era cristã)

          TACIANO (nasceu no ano 120 e faleceu no ano 180 da era cristã)

          São Dionísio Bispo de Corinto,faleceu ano 171 da era cristã)

          Amônio de Alexandria foi um filósofo cristão que viveu no século III dC.

          Teófilo de Cesareia faleceu no ano 195 da era cristã.) foi- bispo de Cesareia

          São Dionísio de Areopagita morto no ano 96 da era cristã.

          São Piônio (morto no ano 251 da era cristã)

          Teognosto conhecido como o teólogo (nascido no ano 210 e morto no ano 270)

          Aristo ou Aríston de Pella (em grego: Αρίστων; em latim: Aristo Pellaeus) (ca. 100 – 160), foi um apologético e cronista cristão, do século II.

    • VAMOS A MAIS UM PEQUENO ESTUDO SOBRE IMAGENS E ÍDOLOS

      Vamos ler em Atos 28 o que fez O Católico São Paulo quando embarcou em um Navio indo Para ROMA

      “Ao termo de três meses, embarcamos num navio de Alexandria, que havia passado o inverno na ilha. Este navio levava por INSÍGNIAS* os DIÓSCUROS*”. (At 28,11)

      *INSÍGNIAS : EMBLEMAS, IMAGENS

      *DIÓSCUROS: A IMAGEM DE CASTOR E PÓLUX, ORNANDO A PROA DO NAVIO

      São Paulo, ao embarcar no navio ele não aproveitou a ocasião para condenar aquelas imagens, porque era Católico e não protestante (QUE NEM EXISTIAM AINDA kkkkkkk) e mais ele sabia muito bem distinguir Imagem de Ídolo.

      Agora vou usar a lógica para desmontar que a argumentação protestante não passa de fútil herética caduca leiga e contraditória.

      ORA ,os protestantes costumam usar um dicionário da língua portuguesa para justificar a igualdade de adorar e venerar isso é uma piadaaaaaa.

      POIS NO MEU ENTENDER E NO ENTENDER DE TODOS OS GRANDES TEOLOGOS E APOLOGÍSTAS QUAL QUER PALAVRA ESCRITA NA BÍBLIA VOCÊ DEVE ESTUDA-LA NA ÉPOCA EM QUE ELA FORA ESCRITA!

      Além de tosca essa sua argumentação lembramos que o dicionário (carinhosamente apelidado de PAI DOS BURROS)

      Se vale de similaridades para explicar aos seus filhos (OS BURROS) o que significa a palavra desconhecida.

      Quando uma pessoa não sabe algo, nos valemos de exemplos SIMILARES para dar a noção à quem desconhece.

      Na verdade, podemos dizer sem NENHUMA sombra de dúvida que para duas palavras existem dois significados…

      Se adorar é igual a venerar então…

      sagrado (definido no dicionário)

      do Lat. sacratu

      adj.,

      relativo aos ritos ou ao culto religioso;

      que foi consagrado;
      profundamente venerável;
      puro;

      santo;

      a que se deve o maior respeito;

      inviolável;

      s. m.,

      aquilo que é sagrado;

      prov.,

      adro da igreja;

      o chão do cemitério.

      VEJA AS CONTRADIÇÕES PROTESTANTES
      “I Coríntios 3:17 Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque o santuário de Deus, que sois vós, é SAGRADO.”

      (Êxodo 19,23)

      Moisés respondeu ao Senhor: “O povo não poderia subir o monte Sinai, pois vós no-lo ordenastes expressamente, dizendo: fixa limites ao redor do monte, e declara-o sagrado.” 03/07/2007 deleteHєnriquє

      (Êxodo 29,29)

      Os ornamentos sagrados de Aarão servirão para seus filhos depois dele, que os vestirão quando se lhes der a unção e forem empossados.

      Aliás isso é legal pra quem critica as vertes liturgicas da igreja…

      (Êxodo 31,10)

      as vestes litúrgicas, os ornamentos sagrados para o sacerdote Aarão, as vestes de seus filhos para as funções sacerdotais;

      (Êxodo 31,14)

      Guardareis o sábado, pois ele vos deve ser sagrado. Aquele que o violar será morto; quem fizer naquele dia uma obra qualquer será cortado do meio do seu povo.
      (Êxodo 34,15)

      Guarda-te de fazer algum pacto com os habitantes do país, pois, quando se prostituírem a seus deuses e lhes oferecerem sacrifícios, poderiam convidar-te e tu comerias de seus banquetes sagrados;

      (Números 7,9)

      Aos filhos de Caat, porém, não deu carros nem bois, porque tinham o cuidado de objetos sagrados que levavam aos ombros.

      (Números 10,21)

      Os caatitas partiram em seguida, levando os objetos sagrados. E, antes que chegassem, era montado o tabernáculo.

      (Números 18,3)

      Eles farão o serviço que te é devido e o serviço da tenda, mas não se aproximarão dos objetos sagrados, nem do altar, para que não morram, e vós juntamente com eles.

      (I Crônicas 16,29)

      tributai ao Senhor a glória devida ao seu nome. Trazei oferendas e chegai à sua presença, adorai o Senhor com ornamentos sagrados.

      (II Crônicas 5,5)

      e transportaram-na com a tenda de reunião e todo o seu mobiliário de utensílios sagrados. Foram os sacerdotes levíticos que fizeram essa transladação.

      (Salmos 46,9)

      Deus reina sobre as nações, Deus está em seu trono sagrado.

      (I Macabeus 4,49)

      Fizeram novos vasos sagrados e transportaram ao santuário o candeeiro, o altar dos perfumes, e a mesa.

      (Salmos 28,2)

      Rendei-lhe a glória devida ao seu nome; adorai o Senhor com ornamentos sagrados.

      (Eclesiástico 26,22)

      Como a lâmpada que brilha no candelabro sagrado, assim é a beleza do rosto na idade madura. 03/07/2007 delete Hєnriquє

      (Jeremias 17,2)

      nos ângulos de seus altares. (Lembrando-se de seus filhos), (pensam) em suas estelas e marcos sagrados, junto das árvores verdejantes no alto das colinas elevadas.

      (Ezequiel 42,14)

      Uma vez que tiverem entrado, os sacerdotes não sairão do lugar santo para o átrio exterior, sem ter deixado ali as suas vestes litúrgicas, porque esses paramentos são sagrados. Eles se revestirão de outros hábitos para penetrar nos lugares destinados ao povo.

      Me digam Seitas protestantes se?Paramentos são sagrados??? Alguns acham que não… Mas como é possível isso? Não está dito na bíblia???

      (Ezequiel 45,6)

      Para o domínio da cidade, assinalareis uma porção de cinco mil côvados de largura, por vinte e cinco mil de comprimento, paralelamente ao espaço sagrado já reservado. Ela pertencerá a toda a casa de Israel.

      (Joel 4,17)

      Sabereis então que eu sou o Senhor, vosso Deus, que habita em Sião, minha montanha santa. Jerusalém será um lugar sagrado onde os estrangeiros não tornarão mais a passar.

      (Miquéias 5,13)

      Extirparei de tua terra os bosques sagrados e arrasarei tuas cidades.

      aliás … pela mesma fonte, temos que…

      consagrar

      Conjugar

      de sagrar

      v. tr., tornar sagrado; sagrar; dedicar a Deus; converter (pão e vinho) no corpo e sangue de Jesus Cristo; oferecer em homenagem; destinar; dedicar ao culto; sancionar;

      v. int., ant.,

      jurar pela sagrada hóstia;

      v. refl.,

      dedicar-se.
      Continuando… Se ‘sagrado’ é aquilo que é ‘profundamente venerável’ e consagrar é ‘tornar sagrado’. Quando ouvimos muitos religiosos dizerem que eu me consagro a Deus, podemos ter que esta pessoa esta por seus méritos próprios (por seus ‘poderes’) SE tornando sagrado e portanto digno e profundamente venerável…?

      Ora, me parece que de duas, uma…

      Ou o dicionário não se presta a responder quesitos da fé… Ou temos muitos hipócritas por ai…

      A cereja em cima do bolo…

      o dicionário ainda aponta que

      santo

      do Lat. sanctu

      adj.,

      sagrado; bem-aventurado;

      venerável; virtuoso; bondoso; santificado (dia);

      s. m.,

      indivíduo que morreu em estado de santidade ou foi canonizado; por ext. homem reconhecidamente virtuoso e bom.

      campo -: cemitério;

      lugar -: a igreja; qualquer templo;

      nariz de -: algo que se faz meticulosamente;

      remédio -: remédio eficaz;

      Santo Ofício: tribunal da Inquisição;

      – de pau carunchoso: pessoa sonsa, velhaca; o m. q. santo de pau oco;

      – de pau oco:vd. santo de pau carunchoso;

      – sacrifício: missa.

      Assim acaba o raciocínio de que o dicionário aponta como sendo “santo” o que é sagrado;

      venerável…

      Se a bíblia fala que “(Êxodo 29,31)

      Tomarás o carneiro de inauguração e farás cozer a sua carne em um lugar santo.” Temos então que EXISTE um lugar santo…

      Se diz que “(Êxodo 30,35)

      Farás com tudo isso um perfume para a incensação, composto segundo a arte do perfumista, temperado com sal, puro e santo.” Temos um perfume SANTO…

      “(Levítico 2,3)

      O que sobrar da oblação será para Aarão e seus filhos; isto é, o que há de mais santo entre os sacrifícios feitos pelo fogo ao Senhor.” Existe um sacrificio SANTO…

      “(Levítico 6,11)

      Todo varão entre os filhos de Aarão comerá dela. Essa é uma lei perpétua, no tocante às partes destinadas a vossos descendentes, das ofertas feitas pelo fogo ao Senhor. Todo aquele que tocar essas coisas será santo.” ” Existem homens SANTOS…”(Levítico 11,44)

      Pois eu sou o Senhor, vosso Deus. Vós vos santificareis e sereis santos, porque eu sou santo. Não vos contaminareis com esses animais que se arrastam sobre a terra, …”

      Se existem santos (que são sagrados;bem-aventurados;veneráveis)

      E se sagrado é o profundamente venerável… Então me explique Maurício Pereira da Silva? porque cargas d’água falam que católicos são idolatras por venerar um santo?

      Olha Maurício Pereira da Silva olha vai um conselho antes de você usar um dicionário como instrumento de estudo teológico, vamos pensar.

      tanto em Êxodo 20,4, quanto em Deuteronômio 5,8 consta o seguinte

      “לא תעשׁה לך פסל וכל תמונה אשׂר בשׂמים ממעל ואשׂר בארץ מתחת ואשׂר במים מתחת לארץ ”

      A quarta palavra da direita para a esquerda encontramos a palavra “פסל” que se lê “FESEL” que, no hebraico, significa ÍDOLO.

      E mais Maurício Pereira da Silva nas traduções bíblicas encontramos quase sempre “IMAGENS DE ESCULTURA” ou “IMAGENS ESCULPIDAS”.

      Isso meu caro não está errado. Apenas devemos entender que não se trata de qualquer imagem e sim apenas como imagens de ídolos.

      É o que se entende quando lemos com cuidado todo o início do Decálogo em que podemos verificar facilmente que se trata de ídolos.

      Por isso Maurício Pereira da Silva de forma alguma devemos aí incluir toda e qualquer imagem que Deus considera comonecessárias, úteis e benéficas. Caso Fosse o contrário, então Deus não teria:

      1 – mandado fazê-las (Êxodo 25,18; Números 21,8)

      2 – dado suas ordens ao povo falando do meio dos querubins de ouro (Êxodo 25,22);

      3 – operado milagres através delas (Números 21,9; Êxodo 25,22);

      4 – aprovado tais imagens, quando encheu com sua glória o templo de Salomão (que estava repleto delas “por dentro e por fora”) (Números 21,9; 1 Reis 8, 10-11; Êxodo 25,22);

      5 – permitido que seus amigos o adorassem prostrados à frente delas (Josué 7,6)

      SEITAS PROTESTANTES ESTUDEM NAS FONTES

      O DICIONÁRIO DIZ QUE NÃO TEM DIFERENÇA… – Segundo o dicionário encontramos as seguintes acepções para o verbo

      – ADORAR: (lat adorare) vtd 1 – VENERAR. 2 – Amar extremamente, idolatrar. 3 – Gostar muito de. 4 Prestar culto a; cultuar. Antôn: desadorar, detestar.

      Daí podemos concluir que VENERAR é o mesmo que ADORAR?

      De forma alguma
      Vejamos outro exemplo:

      – BOLACHA – 1. Bolo chato e seco de farinha, de diversas formas e tamanhos.

      2 Lâmina fina de borracha. 3. Bofetada. 4. Porcelana isoladora, no fogareiro elétrico.

      Raciocinando à maneira protestante teríamos de entender forçosamente que tanto faz alguém gostar de saborear “bolacha” quanto saborear um atrevido “sopapo”, ou até mesmo comer uma peça de “porcelana”.

      2.Aqui é necessário distinguir a diferença que vai entre uma imagem que o próprio Deus mandou fazer e as imagens de ídolos (“fesel” em hebraico) que os idólatras tinham na conta de divindades.

      

      Em Ex 20,4 e Deut 5,8 Deus proíbe FESEL (ídolo) e
      não toda e qualquer imagem que são necessárias, bené-
      ficas e úteis, tanto assim que ele próprio as mandou
      fazer, operou milagres através delas, falou ao povo
      dentre elas, aprovou-as quando abençoou o templo de
      Salomão que estava repleto delas. Também aceitou a
      adoração de seus servos prostrados ante duas delas
      que estavam sobre o tampo da Arca da Aliança.

      
      Apenas com um pouco de bom senso é o suficiente para perceber que uma procissão pagã exaltando seus ídolos é muito diferente da procissão de judeus que conduziam as imagens de dois santos (os anjos são santos)

      sobre um andor (a Arca da Aliança), como difere igualmente da procissão dos católicos portando as imagens de santos nas quais não se reconhece nenhuma divindade.

      DICIONÁRIO: “O MESMO SENTIDO…” – Não é a mesma coisa com vimos em “1” acima.

      IMAGEM DE GESSO – É o uso que se dá à imagem que a torna ídolo ou não. Uma imagem comum não passa a ser um ídolo só porque foi feita de gesso, da mesma forma que um ídolo não passa a ser uma imagem comum só porque foi feito com metais preciosos.

      ADORAR E VENERAR SÃO SINÔMOS – Nem sempre! Procure no dicionário e verifique o significado de “SERRA” que vai desde ferramenta até penedia com picos, ou cadeia de montanhas, ou cordilheira. O termo “MANGA” tem várias acepções: parte do vestuário, chaminé de lampião, mangueira, filtro, redes para pesca de sardinhas, grupo, turma, tromba-d’água, chocalho, eixo de um veículo, peça tubular destinada a ser enfiada sobre uma peça cilíndrica, bucha ou casquilho, hoste de tropas, abaneiro, paio e seguem muitíssimos outros significados. Os dicionários registram palavras sinônimas assim como as diversas acepções diferentes que tem uma palavra. Venerar até pode significar também adorar, mas nem sempre.

      APENAS O CRIADOR, O PAI E O FILHO DEVEM SER ADORADOS/VENERADOS – E o Espírito Santo que também é Deus (Atos 5,3-4)? Não faça confusão: ADORAR pode ter o significado de gostar, amar muito, (exemplo: “Alzira adora seu pai”; “Adoro desmentir os protestantes”), enquanto VENERAR também pode significar ADORAR, mas nem sempre (exemplo: Os pagãos veneram seu ídolos)
      Já os católicos não

      • Edmilson, vc é tão idiota e burro quanto o seus conceitos… vc arrumou desculpas de todas as maneiras pra dizer q as heresias de sua igrejas estão certas… então amigo continue com esse seu tipo de pensamento e atitude enganando a muitos como tem feito “a grande meretriz que se entorpeceu com o sangue dos inocentes” e veremos quem estará com Deus no seu Grande dia!

  5. Parlo, como você pode ser tão tolo?
    Adorar é acreditar que uma coisa seja DEUS, você acha mesmo que nós acreditamos que as imagens sejam deuses? Você acha mesmo que nós olhamos para uma estátua da Virgem Maria e pensamos que isso seja Deus? Você não leu nunca sobre a Arca da Aliança? Se adorar imagens você o que você na sua ignorância quer, então o próprio Deus aprovou a idolatria porque ele mandou fazer imagens de querubins e Josué junto com todos os anciãos de Israel não apenas carregaram essas imagens como se ajoelharam diante delas? Como você explica isso se para você qualquer imagem religiosa é ídolo?
    Nós não adoramos imagens, acreditamos que Deus pode usá-las para realizar milagres como usou a Serpente de Bronze, através dos seus servos. É Jesus, o verdadeiro Jesus, que atua através dos santos, cada uma dessas imagens nos levam até ele e não nos afastam. Quem não conhece o que realmente a Bíblia diz sobre IMAGENS SACRAS é você, seu tolo. E você não nós compreende porque É VOCÊ QUE ESTÁ AFASTADO DO VERDADEIRO JESUS CRISTO,QUE É O JESUS CATÓLICO.
    O falso Jesus protestante que você adora é que é um ídolo que os teus pastores inventaram, e ele está ocupando o lugar que deveria ser do verdadeiro. Deus nos livre desse diabo desse falso Jesus e nos mantenha firmes na fé dos santos, que nos conduzem ao verdadeiro JESUS CATÓLICO!!!!!!!!!!!

    • 1º Adorar não é acreditar… e sim vc´s adoram imagens e cometem pecado por isso pq Deus é bem claro na sua palavra quando fala em adoração exclusiva…2º Maria engravidou virgem mas não continuou virgem, de acordo com a Bíblia, Jesus teve quatro irmãos (Tiago, José, Simão e Judas) e também algumas irmãs (Mateus 12:46-50; 13:55-56; João 2:12; 7:3-10; Atos 1:14; 1 Coríntios 9:5; Gálatas 1:19). Por causa do mito de que Maria foi uma virgem perpétua, foi inventada a teoria que estes “irmãos” de Jesus são, de fato, apenas primos. Esta explicação é conveniente, mas contrária à evidência. Esta palavra “irmão” é usada 346 vezes no Novo Testamento e nunca significa “primo”. Havia uma palavra para primo, usada em Colossenses 4:10, mas não é a que foi usada nos textos acima. É verdade que a palavra “irmão” é usada para a irmandade espiritual, mas todas as vezes que “irmão” é usada no Novo Testamento para uma relação de família física, ela simplesmente significa irmão. Se irmão significasse primo, em Lucas 8:19-21, Jesus estaria dizendo que sua mãe e seus “primos” eram aqueles que ouvem a palavra e a cumprem. 3º De forma alguma Deus aprova algum tipo de idolatria! Só existiu um homem perfeito na terra que foi Jesus, todos os outros vieram da relação sexual entre homem e mulher, mas Jesus é perfeito pq nasceu pelo Espirito Santo que fez uma serva do Senhor chamada Maria engravidar e dar a luz a Jesus, antes de Jesus houve Adão e Eva que eram perfeitos antes do pecado e foram imperfeito depois do pecado e todos que nasceram depois de Adão e Eva vieram a ser imperfeitos e pecadores! 4º Sobre os querubins, lembrasse quem estaria no meio deles Exo 25:22…e falarei contigo de cima do propiciatório, do meio dos dois querubins… por isso ajoelharam diante do querubins pq Deus estava no meio deles! Deus mandou fazer os querubins e tambem mandou fazer as serpente de bronze estes não são frutos de homens pecadores mas de ordens de Deus…os querubins, feitos por ordem de Deus, não foram objetos de adoração. Representavam criaturas que servem a Deus, sempre próximos ao trono do Senhor. O propiciatório, que ficava em cima da arca da aliança, representava o trono de Deus. Os querubins serviam para lembrar o sumo sacerdote, quando entrava no Santo dos Santos, que esta sala do tabernáculo representava a presença de Deus. Mas jamais adoraria os próprios querubins.

      Desta maneira, podemos fazer uma distinção importante hoje. Um desenho ou imagem de uma pessoa, até talvez a representação de um apóstolo, profeta ou outra personagem bíblica, pode servir para nos lembrar da mensagem da Bíblia e do procedimento daquele servo, e assim reforça a santidade de Deus. Este uso de representações gráficas não fere os princípios bíblicos. Por outro lado, a veneração de imagens, usando estas representações como objetos de culto ou de honra espiritual, é desobediência aos princípios revelados pelo Senhor. Deus nunca autorizou a veneração de santos, apóstolos, anjos ou imagens representando quaisquer criaturas celestiais ou terrestres.

      No Novo Testamento, Paulo disse: “Portanto, meus amados, fugi da idolatria” (1 Coríntios 10:14).

      5º Não há outros mediadores a palavra de Deus é bem clara quando diz em 1Timoteo 2:5 ” Porque há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem”

      JESUS NÃO É CATOLICO, NÃO É EVANGELICO, NÃO É ADVENTISTA, JESUS NÃO NENHUMA DENOMINAÇÃO RELIGIOSA!

    • MEU POVO PERECE POR FALTA DE CONHECIMENTO OS VERDADEIRO ADORADORES O ADORAM EM VERDADE E ESPIRITO SE VOCE PRECISA DA IMAGEM EU PRECISO É SENTIR A SUA PRESENÇA QUE DEUS VOS ABENÇOE

  6. Deus falou tantas vezes no antigo testamento como no novo, sobre não adorar imagéns nem depositar fé nos homens como seus salvadores, poís o unico salvador é Jesus Cristo o qual foi dado todo poder nos ceus e na terra e em tudo que á. Jesus disse,” eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim”joao 14:6″. Por que as pessoas são levadas a adorar imagéns de pessoas que dizem elas ter feitos milagres, sé houve o milagre foi pela fé que elas tiverão em Jesus, ate ai tudo bem, mas as pessoas depositão fé mais nessas pessoas falecidas imagéns que não fazem mais nada do que em Jesus que vive para sempre, isto não se torna idolátria? Creio que estas pessoas nunca procurarão ler a Bíblia de verdade, estas são levadas a acreditar no que jogão para elas, e a cada dia tem elas mais imagens para adorar e ocupar o espaço que é de Jesus na vida delas…

    • PARLO VAI ESTUDAR FILHO DE LUTERO QUAL DAS 50 MIL SEITAS VOCÊ PERTENCE NO BRASIL SEITAS QUE NÃO TEM NEM 50 ANOS E JÁ PRODUZEM TANTAS E TANTAS HERESIAS

      PARLO SAIA DA IGNORÂNCIA VAI ESTUDAR HEREGE
      NÃO EXISTE VERSÍCULOS EM QUE DEUS DA AUTORIDADES PARA HOMENS FUNDAR IGREJAS

      E OUTRA HEREGE PARLO

      JESUS ORAVA MUITO NO TEMPLO DE SALOMÃO QUE TINHA MILHARES DE MILHARES DE IMAGENS DE BOIS IMAGENS DE ANJOS E VÁRIAS OUTRAS IMAGENS HEREGE

      CONTRADIÇÃO NÉ JESUS ORANDO NUM TEMPLO EM QUE O PRÓPRIO DEUS MANDOU FAZER IMAGENS

      PARLO DEIXA DE LOROTAS

      • Quem disse que Deus deu a pedro autoridade para fundar a igreja? Não me venha com MT 16:16 – 19

        Pois Pedro teve a revelação e era sobre aquela “revelação” que a igreja seria edificada ( de que Jesus é o Cristo – ungido) ou seja o único que poderia poderia por meio de sua morte trazer o homem para perto de Deus (tirar para fora do mundo) onde há tantos Deus como era o caso de Cesarei de Filipos cidade onde se deu este episódio.

        … porque não foi a carne e o sangue que a ti revelou,…. te darei as chaves (a chave é o espirito santo que nos dá acesso a porta salvadora que é Jesus e qualquer um que confessar que Jesus é o Senhor ( na sua alma, ser) é na minha testumunhará com a sua vida trasformada como foi a de PEDRO que 50 dias depois estava diante de uma multidão e a 1º chave de u acesso a 5 mil almas ( pentecostes)

        • PECADOR QUEM DISSE QUE JESUS DEU A SÃO PEDRO A AUTORIDADE PARA G]FUNDAR A IGREJA FOI OS MAS DE 200 ESCRITORES PADRES DA IGREJA E DOS PADRES APOSTÓLICOS E TODOS OS ESCRITORES ECLESIÁSTICOS DOS 4 PRIMEIROS SÉCULOS DA ERA CRISTÃ SEU HEREGE REVOLTADO

          E essa é a grande prova, bíblica.
          Que mostra claramente que a cidade de babilônia citada por São Pedro é a cidade de Roma.

          VEJA:

          1 Pedro 5, 13. A igreja escolhida de Babilônia saúda-vos, assim como também Marcos, meu filho.

          Está é a principal prova de que Pedro esteve em Roma, visto que Roma era tira como a babilônia na época pela semelhança que tinha com a babilônia (Ap 17,5; 18, 10). Assim, na mente de Pedro, a Roma dos seus dias lembrava a antiga Babilônia em riqueza, luxúria e licenciosidade isso é incontestável pois existem livros de historiadores contemporâneos com testemunhas oculares com fatos verídicos e fonte histórica da época que afirmam que na época de são Pedro a cidade de babilônia estava em ruína.

          Objeção:

          Alguns dizem que está babilônia era Babilônia do Egito ou ainda mais fortemente a Babilônia do Eufrates é considerada por muitos como o lugar aí designado, pois muitos Judeus, ainda moravam em Babilônia.

          Refutação:

          A babilônia do Egito, sendo provavelmente um posto militar do Império Romano, no local onde hoje é a cidade do Cairo, não existe nenhum registro das missões e da tradição que havia uma comunidade de cristãos ali naquela época muito menos que Pedro tenha estado ali, não encontramos nenhum indicio de cristianismo lá.

          Já a babilônia do Eufrates não existe notícia nem tradição de qualquer apóstolo ter estado na Mesopotâmia, salvo Tomé.

          Ou seja, em nenhuma das outras babilônias literais há qualquer noticia de comunidade cristã por perto, somente Roma se encaixa na descrição de Pedro.

          Por isso é muito fácil provar que São Pedro veio a Roma e em Roma morreu

          E mais antes de estabelecer de um modo positivo o fato do martírio de São Pedro em Roma, convém recordar esta prova negativa: que ninguém assinalou nunca para a tumba de São Pedro um lugar diferente de Roma.

          Mas podemos ir mais longe, já que a Sagrada Escritura nos permite estabelecer positivamente o fato do martírio de São Pedro em Roma. Assim, a 1ª epístola de São Pedro:Diz “Saúda-vos a igreja que está em Babilônia” (5, 13). A Tradição estabelece que São Pedro ocupou sucessivamente as sedes episcopais de Jerusalém, Antioquia e Roma; mas também demonstra que nunca esteve em Babilônia.

          Assim pois, como saúda da parte da igreja que está em Babilônia?

          A resposta não oferece dúvidas para os contemporâneos dos judeus do século I:Pois Babilônia era o nome que São Pedro dava a Roma por causa da sua corrupção. Assim, com este texto tão curto,

          São Pedro situa-nos no itinerário da sua estadia em Roma.

          Saúda-vos a igreja que está em Babilônia e Marcos meu filho”. Ora, Marcos nesta época (c. 1-62) não se achava em Babilônia mas em Roma.

          Di-lo abertamente S. Paulo em duas epístolas escritas durante o seu primeiro cativeiro na capital do império. Na epístola aos colossenses, IV, 10, Diz”Saúda-vos Aristarco… e Marcos, primo de Barnabé; na epístola a Filemon v. 24: saúda-te Marcos, etc.”.

          2ª Prova bíblica.

          Colossenses 4, 10. Saúda-vos Aristarco, meu companheiro de prisão, e Marcos, primo de Barnabé, a respeito do qual já recebestes instruções.

          Assim como Pedro diz que Marcos está com ele em Babilônia (ROMA), Paulo também quando escreve sua carta aos Colossenses diz que Marcos está com ele em Roma.

          Paulo manda Timóteo levar Marcos a Roma Em II Timóteo:

          II Timóteo 4,11b. Toma contigo Marcos e traze-o, porque me é bem útil para o ministério.

          Timóteo estava em Éfeso e só poderia Marcos estar lá ou em uma cidade por perto no caminho para Roma, e não em Babilônia do Eufrates.

          Se formos ver as datas das cartas veremos que II Timóteo foi escrita antes de 1 Pedro, portanto as datas se encaixam, Marcos foi para Roma com Timóteo por volta do ano 65 quando Paulo escreveu a 2ª carta a ele , e antes do ano 67 Pedro escreveu sua carta as comunidades da Ásia menor com Marcos. E alguns Anos depois Paulo escreveu sua Cartas aos Colossenses e Marcos estava com ele em Roma. Será que Marcos iria de Éfeso a Roma, Depois ir pra Babilônia do Eufrates mais de 3000 km de distancia escrever a carta com Pedro e voltar pra Roma? É meio que absurdo para a época, sem meios de transportes e nem estradas e etc. veja o mapa:

          Ele estaria viajando mais de 6000 km em um curto período de tempo o que é ilógico, como já disse, para a época.

          3ª Prova bíblica

          I Pedro 5, 12. Por meio de Silvano, que estimo como a um irmão fiel, vos escrevi essas poucas palavras. Minha intenção é de admoestar-vos e assegurar-vos que esta é a verdadeira graça de Deus, na qual estais firmes.

          Todos Sabem que Silvano Andava junto a Timóteo, e na região de Éfeso próximo a Europa, o que era que Silvano iria fazer na Babilônia? Marcos e Silvano iriam para a babilônia do Eufrates somente para escrever a carta com Pedro e Depois voltarem para Roma? É geograficamente e fisicamente impossível eles estarem em 2 lugares ao menos tempo.

          Ainda falando sobre Babilônia.

          Três cidades podem ser designadas com esse nome:

          1. A Babilônia da Mesopotâmia (hoje Iraque).

          2.

          3. Que no século I depois de Cristo ainda estava habitada; porém, não há nenhum vestígio de tradição local que associe esta Babilônia com o apóstolo São Pedro.

          2. Cidade do Egito, onde está a atual cidade de Cairo, com uma fortaleza romana que controlava o canal entre o Nilo e o mar Vermelho (não é o moderno Canal de Suez). Não existe nenhuma tradição que relacione São Pedro com o Egito; e esse lugar era apenas uma fortaleza militar.

          3. Roma: é chamada Babilônia no Apocalipse (14, 8; 16, 19; 17, 5).

          Agora se os protestantes dizem que Babilônia não é uma maneira figurada de designar Roma;

          pergunte então a eles de qual Babilônia São Pedro escreveu a sua primeira carta.

          Foi de Babilônia – Mesopotâmia, hoje Iraque?

          Foi da cidade do Egito (fortaleza militar), onde está a atual cidade de Cairo?

          Qual quer grande historiador primitivo que seja mestre em linguística e doutor em ciência e em palavras que estuda idiomas costumes dialetos símbolos e suas origens

          Sabe muito bem que a expressão metafórica de Babilônia mostra claramente que São Pedro ao referir-se do nome de Babilônia realmente ele somente estava se referindo a cidade de Roma, pois não existe registro histórico nenhum da passagens de são Pedro em babilônia e de cristãos nessa Cidade e mais

          Todos os padres apostólicos afirmam unânimes como também os antigos intérpretes historiadores e escritores da época dos fatos de dentro e de fora da igreja afirmam que a cidade de babilônia era um cativeiro na época

          Veja o que diz

          JOSEFO FLÁVIO 38 — ca. 100), veja o que Josefo historiador dos hebreus

          diz No lugar indicado e que leio? Que Herodes Magno antes da era vulgar depôs a Ananel, sumo pontífice, oriundo dos judeus que haviam sido deportados em massa para Babilônia. Quem duvidou jamais deste fato? Mas que prova ele em favor da existência de uma numerosa colônia judaica em Babilônia

          Irmãos católicos saibas que na época em que S. Pedro escreveu a sua primeira epístola? O próprio FLAVIO, no l. XVIII, c. 9, fala dos tempos de Calígula (estamos, pois, na idade apostólica isso é a patrística e mais…

          Saibam que a cidade de Babilônia da época de São Pedro(Babylon-onis) não passava de uma deserto;Pois na região de babilônia não havia judeus quando S. Pedro escreveu a sua epístola.

          Vejam aqui algumas provas contundentes que você pode encontrar em alguns relatos dos historiadores da época dos fatos que dizem o mesmo a cidade de babilônia estava deserta e servia somente de cativeiro para os romanos

          Para maior entendimento e aprofundamento procure por esses historiadores da época dos fatos

          Estrabão (em grego: Στράϐων; (63 a.C. ou 64 a.C. — ca. 24) foi um historiador, geógrafo e filósofo grego. Foi o autor da monumental Geographia, e um tratado de 17 livros contendo a história e descrições de povos e locais de todo o mundo que lhe era conhecido à época

          Plínio, o Velho (Gaius Plinius Secundus), Foi um nobre romano, cientista e historiador que morreu na erupção do Vesúvio em 79 d.C.;

          Diodoro Sículo ou Diodoro da Sicília (em grego Διόδωρος ὁ Σικελός; ca. 90 a.C. — 30 a.C.), foi um historiador grego, que viveu no século I a.C

          Luciano de Samósata, 115 d.C foi escritor e historiador romano ETC…

          Pausânias (c. 115 – 180 d.C.) foi um geógrafo e viajante grego, autor da Descrição da Grécia, obra que presta um importante contributo para o conhecimento da Grécia Antiga, graças às suas descrições de localidades da Grécia central e do Peloponeso.

          Irmãos e irmãs católicas saiba que são unânimes os testemunhos históricos dos padres apostólicos e de todos os historiadores e escritores eclesiásticos em seus livros e cartas sermões apologéticas e epístolas que comprovam como verdades absolutas o primado de são Pedro em Roma

          VEJA AQUI ALGUNS TESTEMUNHOS SANTOS E VERDADEIROS

          veja o que diz o 3 terceiro bispo de Roma após São Pedro de nome São Clemente Romano a nascido no ano 30 da era cristã

          “Lancemos os olhos sobre os excelentes apóstolos: Pedro foi para a glória que lhe era devida; e foi em razão da inveja e da discórdia que Paulo mostrou o preço da paciência: depois de ter ensinado a justiça ao mundo inteiro e ter atingido os confins do Ocidente, deu testemunho perante aqueles que governavam e, desta forma, deixou o mundo e foi para o lugar santo. A esses homens […] juntou-se grande multidão de eleitos que, em conseqüência da inveja, padeceram muitos ultrajes e torturas, deixando entre nós magnífico exemplo.” (São Clemente Bispo de Roma, ano 96, Carta aos Coríntios, 5,3-7; 6,1).

          Clemente o 3º Bispo de Roma após Pedro, dá testemunho do belíssimo exemplo que o Apóstolo deixou entre os cidadãos Romanos

          “Assim, Mateus publicou entre os hebreus, na língua deles, o escrito dos Evangelhos, quando Pedro e Paulo evangelizavam em Roma e aí fundavam a Igreja.” (Santo Ireneu Bispo de Lião – Contra as Heresias,III,1,1 – 180 d.C).

          “Sob Cláudio [Imperador], Fílon [quande estoriador judeu] em Roma relacionou-se com Pedro, que então pregava aos seus habitantes.” (Eusébio de Cesaréia – HE II,17,1 – 317 d.C)

          Eusébio de Cesaréia, narrando sobre a primeira sucessão Apostólica em Roma escreve: “Depois do martírio de Pedro e Paulo, o primeiro a obter o episcopado na Igreja de Roma foi Lino. Paulo, ao escrever de Roma a Timóteo, cita-o na saudação final da carta [cf. 2Tm 4,21].” (Eusébio Bispo de Cesaréia – HE,III,2 – 317 d.C).

          “[…]quanto a Lino, cuja presença junto dele [do Apóstolo Paulo] em Roma foi registrada na 2ª carta a Timóteo [cf. 2Tm 4,21], depois de Pedro foi o primeiro a obter ali o episcopado, conforme mencionamos mais acima.” (Eusébio Bispo de Cesaréia – HE,IV,8 – 317 d.C).

          “[…]Alexandre recebeu o episcopado em Roma, sendo o quinto na sucessão de Pedro e Paulo” (Eusébio Bispo de Cesaréia – HE,IV,1 – 317 d.C).

          Papias (nascido no ano 70 e morto no ano 155 da era cristã ),

          Veja o que diz Papias

          diz-nos que Marcos escreveu seu evangelho (baseado em sermões de Pedro), na cidade de Roma.

          OLHE O QUE DIZ O PAPA ZEFERINO MORTO NO ANO 217 DA ERA CRISTÃ

          EPÍSTOLA DO PAPA ZEFERINO

          Zeferino,
          Bispo da cidade de Roma,
          aos mui queridos irmãos que servem ao Senhor no Egito.

          “Recebemos uma grande responsabilidade do Senhor, fundador desta Santa Sé e da Igreja apostólica, e do bem-aventurado Pedro, chefe dos apóstolos:

          bispo Dionísio de Corinto morto no ano 170 da era cristã,

          Veja o que ele diz num extrato de uma de suas cartas aos romanos (170):

          “Tendo vindo ambos a Corinto, os dois apóstolos Pedro e Paulo nos formaram na doutrina evangélica. A seguir, indo para a Itália, eles vos transmitiram os mesmos ensinamentos e, por fim, sofreram o martírio simultaneamente.”

          Santo Irineu nascido no ano 130 da era cristã.

          Carta contra heresias:

          “Mas visto que seria coisa bastante longa elencar, numa obra como esta, as sucessões de todas as igrejas, limitar-nos-emos à maior e mais antiga e conhecida por todos, à igreja fundada e constituída em Roma, pelos dois gloriosíssimos apóstolos, Pedro e Paulo.

          Cipriano (NASCIDO NO ANO 258 DA ERA CRISTÃ)

          Veja O QUE ELE DIZ:

          “atrevem-se estes a dirigir-se à cátedra de Pedro, a esta igreja principal de onde se origina o sacerdócio… esquecidos de que OS ROMANOS NÃO PODEM ERRAR NA FÉ”

          (Epist. 59,n.14, Hartel, 683)

          Gaio presbítero romano, em 199 da era cristã: “diz assim

          nós aqui em Roma temos algo melhor do que o túmulo de Filipe. Possuímos os troféus dos apóstolos fundadores desta Igreja local. Ide à Via Ostiense e lá encontrareis o troféu de Paulo; ide ao Vaticano e lá vereis o troféu de Pedro

          Tertuliano nascido no ano 150 da era cristã falou da morte de Pedro em Roma assim

          “A Igreja também dos romanos publica – isto é, demonstra por instrumentos públicos e provas – que Clemente foi ordenado por Pedro.”

          “Feliz Igreja, na qual os Apóstolos verteram seu sangue por sua doutrina integral!” – e falando da Igreja Romana, “onde a paixão de Pedro se fez como a paixão do Senhor.”

          “Nero foi o primeiro a banhar no sangue o berço da fé. Pedro então, segundo a promessa de Cristo, foi por outrem cingido quando o suspenderam na Cruz.”

          Isso é claro São Pedro foi o primeiro bispo de Roma

          E mais todos os antigos testemunhos históricos,também atesta-nos que Marcos escreveu as suas páginas inspiradas em Roma, sintetizando nelas a pregação e os ensinamentos do príncipe dos apóstolos.

          ENTRE ELES ESSES TESTEMUNHOS ESTÃO

          SÃO CLEMENTE ROMANO NASCIDO NO ANO 30 DA ERA CRISTÃ

          SANTO INÁCIO DE ANTIOQUIA NASCIDO NO ANO 35 DA ERA CRISTÃ

          HERMAS MORTO NO ANO 160 DA ERA C RISTÃ

          PAPIAS NASCIDO NO ANO 60 DA ERA CRISTÃ,

          JUSTINO NASCIDO NO ANO 100 DA ERA CRISTÃ,

          IRINEU DE LYON NASCIDO NO ANO 130 DA ERA CRISTÃ

          ORÍGNES NASCIDO NO ANO 180 DA ERA CRISTÃ

          E CLEMENTE DE ALEXANDRIA NASCIDO DO ANO 150 DA ERA CRISTÃ

          TODOS ESSES NOMES AQUI POSTADOS ATESTAM UNÂNIMES QUE MARCOS ESCREVEU EM ROMA.

          COMO ME ORGULHO DE SER CATÓLICO.

        • PECADOR VEJA O PRIMADO DE PEDRO

          SÃO PEDRO O NOSSO PRIMEIRO PAPA!

          Eu asseguro com toda certeza do mundo! E digo convincente que qual quer pastor ou historiador protestante deixa de ser protestante se ele deixar de lado a ignorância e o racionalismo e começar a estudar a sério a patrística nas suas fontes verdadeiras.

          Contra Proclo
          Caio (séc I)

          E eu posso mostrar os troféus dos apóstolos. Se você for para o Vaticano ou para a Via Óstia, encontrará os troféus daqueles que fundaram esta igreja (Preservado em História Eclesiástica 2,25, de Eusébio 264-339).

          Veja como é claro a Perpetuidade do primado de S. Pedro.

          O Evangelho; a razão; a história e o primado do Pontífice romano.

          Agora abramos o Evangelho e ouçamos as palavras divinas desta investidura perpétua: “Ide, pregai a todos os povos… ensinando-os a observar tudo o que vos mandei; e eu estarei convosco todos os dias, até a consumação dos séculos” (Math., XXVIII, 19-20). Que explendor de evidência!

          Os enviados de Cristo deverão ensinar e pregar a todos os povos; Cristo os acompanhará com a sua assistência até a consumação dos séculos.

          Logo os apóstolos, não como pessoas físicas, mas como corpo moral que se perpetua nos seus sucessores, hão de durar até o fim dos tempos.

          O Evangelho diz-nos que Pedro é o fundamento sobre o qual Jesus construiu a sua Igreja, sociedade visível, que há de durar até o fim dos tempos e contra a qual não hão de prevalecer as portas do inferno. A fórmula evangélica é aqui de um relevo empolgante. De um lado afirma a perenidade da Igreja, do outros constitui a Pedro sua pedra fundamental. Ora, a perpetuidade de um edifício é essencialmente condicionada pela estabilidade de seus alicerces. Repudiando esta pedra fundamental que é a sua autoridade de governo, a Igreja apartar-se-ia das intenções de Cristo, destruiria a própria organização constitucional que lhe impôs a vontade do seu divino fundador.

          No dia em que viesse a faltar o principado hierárquico de Simão, a pedra escolhida pelo Salvador, as portass do inferno teriam prevalecido: sem base, o edifício aluiria em inevitável ruína.

          Esse dia não despontará nunca. Há vinte séculos que todos os poderes da terra coligados arremetem contra essa rocha firmada pela mão de Deus. Há vinte séculos que a dinastia dos sucessores de Pedro continua na história como um milagre vivo, sem exemplo na ordem moral. Digitus Dei est hic.

          Protestantes saibas que o relógio do tempo não soará nunca a hora em que “o ídolo do Vaticano será precipitado no seio da história com o ímpeto de uma pedra, arremessada no fundo do mar a audácia da metáfora não logra disfarçar o quixotesco da profecia.

          Diz-nos ainda o Evangelho que Pedro é sem restrições de tempo nem de lugar o pastor do rebanho de Cristo. O rebanho existe? Não há de faltar quem o pastoreie. Nunca será que as ovelhas do redil de Cristo tresmalhem, desgarradas pelo mundo, sem pastor que as apascente, guie e defenda.

          Ora, Jesus Cristo fundou a sua Igreja como uma grande sociedade. Poderíamos por um só instante persuadir-nos que não tivesse dado um chefe em torno do qual se reunissem os crentes: Fora lícito aventurar que a Providência se mostrara menos solícita com a sociedade cristã do que o foi com a sinagoga, para cuja conservação instituíra e mantivera a autoridade espiritual do supremo

          E o governo é permanente como a necessidade social que exige. Admitir em Pedro um poder de jurisdição como privilégio pessoal e intransmissível é contra-senso jurídico. A autoridade é função pública cuja única razão de ser é o bem social.

          Pedro preferido por sua fé aos demais apóstolos para primeiro chefe da Igreja, entende-se; o cargo de supremo pastor da sociedade cristã criado para prêmio individual de um homem fora sem razão inadmissível. É, pois, a natureza orgânica da instituição divina que exige a perpetuidade do primado. Cristo, estabelecendo uma sociedade visível qui-la una como uma só coisa são as divinas pessoas, ut sint sicut et nos unum sumus. Ora, pondera S. TOMÁS, “não há unidade da Igreja sem unidade de fé… não há unidade de fé sem um chefe supremo”.4

          Deve ser bem evidente a necessidade perene da monarquia espiritual do Pontífice para que a confessem os mais ilustres protestantes que não fecham obstinadamente os olhos à luz da verdade. LEIBNIZ e GRÓCIO são talvez os mais profundos talentos de que na filosofia e na jurisprudência se podem gloriar as letras protestantes; ambos concordam em reconhecer essa necessidade fundamental. Memoremos apenas as palavras do célebre jurista holandês: “A ordem, assim nas partes como no todo, cifra-se no primado ou unidade do chefe. Foi o que em Pedro nos ensinou Cristo. Foi o que de Cristo aprendeu Cipriano, o que com Cipriano repete Jerônimo…

          Pg.101
          este chefe é entre os sacerdotes o bispo… entre os bispos o metropolita… entre todos, o bispo romano… Esta ordem deve ser permanente na Igreja porque contínua é a sua razão de ser: o perigo do cisma”.5

          Nada mais claro. Concluamos. A razão exige um primado perpétuo? Cristo instituiu-o. Tudo na obra divina é coerente. O edifício da Igreja foi levantado sobre a firmeza de uma autoridade que, como rocha inabalável, lhe há de sustentar a divina estrutura até a consumação dos tempos. “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja e as portas do Inferno não prevalecerão contra ela”.

          A palavra onipotente do Verbo humanado prometeu naquele instante ao humilde pescador da Galiléia uma investidura imortal. Pedro viverá nos seus sucessores até o fim dos tempos. “Episcopalis dignitas Petri indeficiens obtinet cum aeterno sacerdotio consortium”.6 Estas palavras de S. LEÃO MAGNO recolhem na sua concisão a voz de todas as gerações cristãs, que, neste sentido, entenderam sempre a instituição do divino Fundador. Não é dos lábios profanados e indignos dum sacerdote fedífrago, perjuro e rebelde que iremos ouvir após mil e quinhentos anos a interpretação genuína da magna carta que constitui o princípio de estabilidade, desenvolvimento e perfeição da sociedade cristã.

          A Igreja fundou-se, organizou-se, desenvolveu, segundo o ideal preestabelecido pela Providência. Não podia falhar o plano de Cristo à espera de LUTERO que o viesse emendar. A constituição social do cristianismo e a sua vida no curso dos séculos são necessariamente a realização do plano divino. Ora, desde os seus primórdios a Igreja reconheceu sempre o pontífice romano como o legítimo sucessor de S. Pedro no governo supremo e universal da sociedade dos fiéis. É este concerto admirável da consciência cristã que passamos a ouvir. Depois dos oráculos do Evangelho, depois dos ensinamentos da razão, escute-se a lição da história. Pois Cristo, deu as chaves a São Pedro e isso é largamente demonstrado, e ainda deu-lhe em Pedro e em seus sucessores uma autoridade suprema e indefectível, guarda da sua doutrina, baluarte inconcusso da sua unidade.

          Ora, a autoridade, de sua natureza, é o elemento mais visível, mais conspícuo, mais saliente no organismo social. Se ignoro onde reside o poder, como lhe posso prestar submissão? Como posso apelar para as suas decisões nas minhas dúvidas? Como conhecer a legitimidade dos seus decretos? Logo, fechando o silogismo, na verdadeira Igreja de Jesus Cristo deve existir sempre uma autoridade suprema, visível, evidentemente reconhecível às inteligências retas e aos corações sinceros.

          Lançai agora um olhar sobre o universo cristão. Onde está o grande centro da unidade católica, a grande força moral que afirma serenamente a supremacia da sua jurisdição baseada na herança legítima da supremacia de Pedro? Todos os olhos se voltam espontaneamente para a cidade eterna: ei-lo; o bispo de Roma é o soberano Pontífice da cristandade.

          Agora fora da comunhão católica encontrareis mil seitas que se dizem cristãs, a definharem na estagnação da morte, sem unidade de fé, sem unidade de regime, sem unidade de culto. Outrora eram ramos florescentes da grande árvore. O orgulho separou-as num momento de desvario; a ignorância e os preconceitos continuaram a obra cismática das paixões em revolta. Foram-se, desditosas igrejas! Mas nenhuma, ainda nos dias de sua maior enfatuação, pretendeu a hegemonia universal na sociedade dos crentes.

          As velhas igrejas do Oriente proclamaram-se espontaneamente autocéfalas. Cada patriarca não estende a sua jurisdição além da limitada esfera territorial que lhe assinaram as conveniências políticas, os acordos diplomáticos ou as transações financeiras. Sofia e Atenas, Moscou e Bizâncio tratam-se como potências políticas autônomas, nem sempre aliadas mas sempre no mesmo pé de igualdade.

          Agora o protestantismo, outra fração separada da unidade católica, introduziu na hierarquia eclesiástica, como em tudo o mais, um confusão inextricável. HENRIQUE VIII disse: “Não quero papa porque o supremo poder espiritual sou eu; a tiara, e a coroa devem cingir a mesma fronte. Mas haja bispos, independentes entre si e dependentes do cetro, sem nenhuma autoridade fora da Inglaterra.

          LUTERO amputou mais profundamente: não quero bispos, mas só sacerdotes. CALVINO mais radical ainda: nem bispos nem sacerdotes, só ministros predicantes. Uma multidão de seitas inferiores: fora também os ministros predicantes; cada cristão é o seu doutor e o seu profeta. Toda a reforma, portanto, nas suas infinitas modalidade renuncia à posse do governo supremo das almas. E eis-nos chegados às pontas do dilema: ou a Igreja de Cristo, por ele fundada sobre Pedro pereceu, ou é a Igreja Católica, Apostólica, Romana.

          Para justificar ante a consciência cristã a existência do papado não é mister acumular outras provas, cerrar mais argumentos, ou multiplicar novas deduções. A infalibilidade da palavra de Cristo que prometeu a indefectibilidade à sua Igreja edificada sobre Pedro é o título divino da existência do papado, o penhor seguro da sua perene dedução.

          Agora vou mostrar um pouco de histórica. Para os protestantes, aprendam meus caros que o Papado não é instituição do cristianismo primitivo, é “o elo último de uma evolução secular, a expressão suprema de uma concentração sucessiva do poder”: “instituição essencialmente humana, o Papado é a suprema mistificação do Cristianismo legada aos tempos modernos pela superstição caliginosa dos tempos medievais”.8 – Nunca se levantou mais flagrante testemunho contra a história

          Eu poderia escreve e mostrar milhares de milhares centenas de centenas de volumes se eu quisesse recolher todos os testemunhos e fatos históricos da antiguidade que atestam irregrafavelmente a supremacia espiritual do papa.

          Mais creio eu que só esses daqui são bem convincentes.

          Estamos na idade apostólica. O espírito turbulento de alguns jovens suscita em Corinto distúrbios e desavenças. A paz dos fiéis é seriamente ameaçada. Quem a restabelece? O bispo de Roma. S. CLEMENTE, terceiro sucessor de S. Pedro, escreve aos coríntios palavras afetuosas e paternas sim, como convém ao pastor comum, mas, ao mesmo tempo, repassadas de força e autoridade como só as pudera escrever um superior. Com a carta envia também o papa
          ___

          9. “Os que não obedecem ao que ele [Cristo] por nosso órgão diz, saibam que hão de incorrer em falta e envolver-se em não pequeno perigo; nós seremos inocentes deste pecado”. Epíst. ad Corinth., c. 59 (F. 12, 135). Abertamente declara S. CLEMENTE: 1.º que Cristo fala pelos seus lábios; 2.º que os renitentes serão réus de grave culpa. Haverá modo de afirmar menos ambiguamente a própria autoridade? S. IRINEU referindo-se a esta epístola chama-a “potentissimas litteras, ad pacem eos [coríntios] congregans et reparans fidem eorum”. Adv. Haeses., III, 3, 3, (MG, vii, 850).___

          No segundo século, por vontade de S. VÍCTOR (189-199) papa em todo o orbe cristão se reúnem sínodos a fim de uniformizar a celebração da Páscoa.

          AGORA NO ANO (154-257) S. ESTÊVÃO (dirige com a sua autoridade a célebre controvérsia agitada na Ásia e na África sobre a repetição do batismo conferido pelos hereges. ISSO AQUI MEUS IRMÃOS SÃO RELATOS É A PATRÍSTICA VIVA QUE SÓ ESTOU MOSTRANDO FRASES FAMOSAS DOS NOSSOS PAPAS QUE MORREU PELA IGREJA.

          Agora no século IV, JÚLIO I (337-352) recebe a apelação do S. Atanásio, patriarca de Alexandria, de Marcelo de Ancira, de Paulo, patriarca de Constantinopla, e a alguns bispos que precipitadamente se haviam imiscuído nessas igrejas escreve:

          “Ignoraisser costume que primeiro se nos escreva e daqui se decrete o que for justo? Certo, se alguma suspeita podia pairar sobre estes bispos, a esta Igreja [Roma] se devera ter comunida”. Dos bispos, assim ilegitimamente depostos, vários foram, em seguida, por ordem pontifícia, reintegrados nas suas sedes. Que melhor argumento da primazia de Roma que este antigo costume de lhe obedecerem os bispos e patriarcas assim do Ocidente como do Oriente?

          S. SIRÍCIO (334-398) declara pesar-lhe sobre os ombros, como sucessor de Pedro, a solicitude de toda a Igreja; para toda a Igreja legisla e dirime controvérsias: “A regra acima [sobre a administração do batismo], escreve ele, deve ser observada por todos os bispos que se não quiserem separar da solidez da pedra sobre a qual Cristo edificou sua Igreja”.13

          À medida que a literatura eclesiástica se vai opulentando de mais copioso cabedal de documentos, os testemunhos da primazia pontifícia se vão multiplicando prodigiosamente.

          Agora entremos no século V, INOCÊNIO I (402-417). ZÓZIMO (417-428), BONIFÁCIO I (412-422), CELESTINO I (422-432), LEÃO MAGNO (440-461), SIMPLÍCIO (468-483), FÉLIX II (483-4923) E GELÁSIO I (492-496), isto é, quase todos os papas do século deixaram-nmos tnatos, tão conepícuos, tão incotnratáveis documentos de sua autoridade jurisdicional que a dificuldade está só em os escolher.

          Ao Concílio de Cartago escreve INOCÊNCIO I que o julgamento dos bispos não é definitivo “se o não confirma a autoridade da sede apostólica”. Assim o ensinam “a antiga tradição e a disciplina esclesiástica” estribadas não em disposições humanas, mas na “sentença divina”. ZÓZIMO, numa epístola aos bispos africanos, recorda outrossim “a tradição dos Padres”, consoante a qual a ninguém é lícito discutir as sentença da Sé apostólica; a Pedro e a seus sucessores ” por promessa de Cristo e por lei divina” foi confiada a solicitude da Igreja universal.Escreve BONIFÁCIO I a todos os bispos da Tessália: é certo por palavra divina que a Igreja romana é a cabeça de todas as igrejas disseminadas no mundo: “quem dela se aparta

          desmembra-se da religião cristã porque já lhe não pertense à constituição orgânica”.1A S. CIRILO de Alexandria ordena S. CELESTINO que, em seu nome e por autoridade da Sé apostólica, excomungue e deponha a NESTÓRIO, patriarca de Constantinopla, caso não retrate os seus erros; confere-lhe ao mesmo tempo a faculdade de nomear outro bispo e lhe comunica haver já escrito no mesmo sentido a outros membros do episcopado a fim de que “a todos conste a sua sentença que é a sentença divina de Cristo”.18

          E a Igreja? Levanta-se, porventura contra essa autoridade como usurpação humana que vem desfigurar e desnaturar a obra divina de Cristo? Insurge-se, talvez contra esta força moral, superior à de todos os bispos, de todos os patriarcas, de todas as igrejas particulares? Muito longe disso. Não há um brado de protesto. Na consciência da Igreja, assistida sempre pela divina Providência, vive o espírito de fé, de submissão, de confiança no governo divinamente constituído do papa.

          Quereis ouvir a voz dos Padres e dos grandes doutores?

          Agora é INÁCIO (morto 107 ou 117), foi bispo de Antioquia, contemporâneo dos Apóstolos, que, saudando aos Romanos, parece não encontrar no entusiasmo do seu fervor termos bastante expressivos para exaltar a grandeza singular desta Igreja que de Roma preside à comunhão universal dos fiéis e a cuja solicitude confia os cuidados da igreja de Esmirna, que, com o seu martírio, ficaria em breve viúva do seu pastor. 19 E qual é a missão desta Igreja “que preside a toda

          E a cristandade”? Continua o santo mártir: “Vós ensinastes às outras igrejas. E eu quero que permaneçam firmes as coisas que vós prescrevestes nos vossos ensinamentos”.

          Agora é IRINEU (morto no ano 202), oriundo da Ásia Menor, bispo nas Gálias, discípulo de S. Policarpo e de outros anciãos da idade apostólica, Irineu em cujo testemunho falam o Oriente e o Ocidente e que proclama sem rebuços nem equívocos a necessidade para todas as igrejas de se conformarem na fé com a Igreja romana em razão de sua primazia de poder.21

          Agora veja o que diz CIPRIANO (200-258), que, comunicando ao papa Cornélio a partida para Roma de Felicíssimo e outros cismáticos, diz: “Atrevem-se estes a dirigir-se à cátedra de Pedro, a esta igreja principal de onde se origina o sacedócio… esquecidos de que os romanos não podem errar na fé”.Para O bispo de Cartago, Roma é “a matriz e o tronco da Igreja católica”estar em comunhão com o papa é estar em comunhão com a Igreja católica”.

          Agora veja o que diz AGOSTINHO (354-430), que em mil lugares, atesta inequivocamente a supremacia do Pontífice romano. Roma é a igreja “in qua

          sempre apostolicae viguit principatus”. A sede de Pedro, pelo sucessão ininterrupta de seus bispos, “culmen auctoritatis obliunt, cui nolle primas dare vel summae profecto imietatis est vel praecipitis arrogtantiae”.

          Agora veja o testemunho de JERÔNIMO (340-420) que das longínquas paragens do Oriente, ao ver que Melécio, Vital e Paulino pleiteavam a sede de Antioquia, se dirige ao Papa em demanda de luz e conselho: “estar em comunhão com o romano Pontífice é estar unido à cátedra de Pedro, é sequir a Cristo, que sobre essa pedra edificou a sua Igreja. Quem sair desta arca perecerá no naufrágio”.

          Agora veja o harmonia dos doutores historiadores e padres da igreja da época como ,OPTATO DE MILÉVIO, AMBÓSIO, GREGÓRIO DE NAZIANZO, MARCELO DE ANCIRA, VICENTE DE LERINS, PEDRO CRISÓLOGO, TEODORO, LEÔNCIO DE ARLES, isso é o coro universal da Igreja, do Oriente e do Ocidente, a cantar harmoniosamente as glórias de prerrogativas de Pedro sempre vivo nos seus sucessores.

          Tal a voz dos Padres. Ouvi agora a dos Concílios. É a Igreja toda que fala nas suas assembléias ecomênicas.

          Agora abre-se em 431 o concílio de Êfeso. FILIPE, legado do Sumo pontífice assim se apresenta ao venerável consenso: “Ninguém duvida, a todos os séculos o confessam, que S. Pedro, príncipe e chefe dos apóstolos coluna da fé e fundamento da Igreja católica, recebeu de N. S. J. C., Salvador e Redentor do gênero humano, as chaves do reino e o poder de ligar e desligar os pecados.

          Pedro vive e julga até aos nossos dias e sempre viverá e julgará na pessoa de seus sucessores. S. CELESTINO, seu sucessor e substituto legítimo, nosso santo e bem-aventurado Papa, a este sínodo me envia como seu representante, etc.”29 E todos os padres do concílio expressamente aprovaram as palavras do enviado pontifício.

          Agora Vinte anos depois, no concílio ecumênico reune-se em Calcedônia. Logo na priemira sessão levanta-se o representante do Soberano Pontífice e, sem que se ouvisse uma só voz de protesto,

          Muito alongaríamos estas páginas se eu quisesse referir, um por um, todos os lugares destes e de outros doutores dos cinco primeiros séculos da Igreja, que preconizam e exaltam a primazia do Papa

          Irmãos e minhas irmãos
          É o Papa quem convoca, preside e confirma todos os concílios gerais desde o de Nicéia até ao do Vaticano. Seu poder sobre estas assembléias ecumênicas é universalmente reconhecido.

          É o Papa quem confirma, remove, demite, reintegra bispos no Oriente e no Ocidente. CIPRIANO escreve a S. ESTÊVÃO para que substitua MARCIANO, bispo de Arles. S. DÂMASO depõe FLAVIANO, patriarca de Alexandria. S. AGAPITO exautora ANTIMO, patriarca de constantinopla, apesar da oposição da imperatriz. NICOLAU I enumera oito patriarcas constantiopolitanos depostos pelos Romanos Pontífices.

          É o Papa quem acredita, nos centros mais importantes da cristandade, legados e embaixadores seus, investido de plenos poderes para decidir as causas mais urgentes. LEÃO I nomeia um apocrisiário em Constantinopla, AGAPITO um representante junto ao imperador JUSTINIANO. Em Tessalônica desde o século IV residia um vigário apostólico cuja jurisdição se estendia a todos os bispos da Ilíria.

          Ao Papa, de todo o orbe católico apela, sem distinção, sacerdotes, bispos, patriarcas, ortodoxos e hereges. Roma é o tribunal de última instância. Sua sentença pode reformar todas as outras e por nenhuma e reformável.

          Em 142 MARCIÃO, excomungado pelo seu bispo no Ponto; em 251, PRIVATO, bispo condenado pelo concílio de Cartago; em 252 FORTUNATO e FÉLIX, julgados por CIPRIANO, apelam para Roma. Para Roma apelou o grande ATANÁZIO, patriarca de Alexandria, apelaram CRISÓSTOMO, GREGÓRIO DE NAZIANZO, e FLAVIANO, EUTIQUES, AÉCIO, todos orientais. Que melhor prova da supremacia do papa?

          É na comunhão com o papa, necessária a todos os fiéis, que a Igreja põe a pedra de toque da verdadeira ortodoxia. Afirmam-no declaradamente S. CIPRIANO, S. OPTATO DE MILÉVIO, S. AMBRÓSIO, S. JERÔNIMO. Afirmam-no, com os fatos, quase todos os hereges que, ainda condenados por bispos ou sínodos particulares procuraram com todas as artes da fraude, da dissimulação e da astúcia conservar a comunhão com a Igreja romana.

          Basta lembrar os nomes de MARCIÃO, CELESTINO, amigo de PELÁGIO, MONTANO, etc.

          Ao papa enfim reconhecem a soberania espiritual os supremos poderes políticos do império. GRACIANO no século IV ordena que não se entreguem as igrejas senão aos bispos em comunhão com papa DÂMASO. O edito de TEODÓSIO MAGNO que institui o cristianismo, religião do império, declara ser vontade do imperador que os seus súditos “sigam a religião pregada por S. Pedro aos romanos e que até hoje se conserva e é seguida pelo papa DÂMASO”.

          JUSTINIANO escreve a JOÃO II: “Apressamo-nos em levar ao vosso conhecimento tudo quanto concerne o estado das igrejas… Nem sofremos que coisa alguma seja desconhecida por Vossa Santidadequia caput est omnium sanctarum ecclesiaram”.
          São imperadores cristãos? Pois não nos falta em testemunmho de imperador pagão.

          VEJA:

          Chegou AURELIANO em 272 a Antioquia. PAULO DE SAMOSATA, já condenado por dois sínodos, recusava entregar a residência episcopal. A causa é levada ao tribunal supremo. A sentença de AURELIANO, que EUSÉBIO chama “retíssima”, foi que se entregasse o edifício a quem determinasse o bispo romano e os outros antístites da Itália. Bem notória devia ser no século III a primazia do Papa sobre toda a Igreja para que não a ignorassem os próprios imperadores gentios.

          Irmãos e minhas irmãs católicas e aos amantes por história primitiva com testemunhas oculares da época . Após esta rápida excursão pelos primeiros séculos do cristianismo podemos legitimamente concluir com DE MAISTRE: “Rian dans toute l’histoire ecclésiastique n’est ausse invinciblement démontré, pour la conscience, surtout, que ne dispute jamais, que la suprématie monarchique du souverain Pontife”.

          Muito de caso pensado restringimo-nos quase exclusivamente aos testemunhos dos 5 primeiros séculos. Aqui é impossível falar de eclipse medieval, de obscurecimentos, de superstição.

          Diante destes documentos e de mas de mil outros que eu poderia facilmente produzir, pergunto sinceramente a todo leitor desprevenido: havia ou não na Igreja primitiva a consciência clara, luminosa, serena da soberania espiritual do bispo de Roma?

          A ESTADIA DE SÃO PEDRO EM ROMA É MAIS DO QUE CLARA

          VOU DA EXEMPLOS DESSAS VERDADES SAIBAS QUE TODOS OS PADRES DA IGREJA E TODOS OS PADRES APOSTÓLICOS COMO TODOS OS ESCRITORES ECLESIÁSTICOS COMO TODOS OS HISTÓRIADORES DE DENTRO E DE FORA DA IGREJA TESTIFICAM A PRIMAZIA DE SÃO PEDRO EM ROMA SEM UMA ÚNICA VOZ DISCORDE.

          VEJA AQUI MAIS ALGUNS RELATOS E TESTEMUNHOS SOBRE

          O PRIMADO DE S. PEDRO NA ANTIGUIDADE CRISTÃ

          I. TESTEMUNHO DOS SS. PADRES, DOS ESCRITORES ECLESIÁSTICOS E DA LITURGIA ANTIGA.

          A) Igreja latina.

          TERTULlANO (c. 160-223) “Latuit aliquid Petrum aedificandae Ecclesiae petram dictum, claves regni coelorum consecutum, et solvendí et alligandi in coelis et terris potestatem?” De Praescriptione, c. 22 (ML,II, 34).

          S. CIPRIANO (200-258) : “Petro primum Dominus, super quem aedificavit Ecclesiam, et unde unitatis originem instituit et ostendit, potestatem istam dedit, ut id solveretur (in tcrris ), quod ille solvisset”. Epist. 73, ad Jubaianum, n. 7 (ML, III, 1114) – “Nec Petrus quem primus Dominus elegit et super quem aedificavit Ecclesiam suam, cum secum Paulus de circumcisione postmodum disceptaret vindicavit sibi insolenter aut arroganter assumpsit ut diceret se primatum tenere, et obtemperari a novellis et posteris sibi potius oportere”. Epist. 71 ad Quintum, n. 3 (ML, IV, 410).

          S. MÁXIMO (c. 460): “Quanti ergo meriti apud Dominam suum Petrus erat, ut ei post naviculae parvae remigium totius Ecclesiae gubernacula tradantur?” Sermo 3, de Apost.

          S. OPTATO DE MILÉVIO (c. 370): “Igitur negare non potes scíre te in urbe Roma Petro primum cathedram essa collatam, in qua sederit omnium apostolorum caput Petrus, inde Cephas appellatus”. De schisma Donati, 1. 2, n. 2 (ML, XI, 947).

          S. AMBRÓSIO (340-3D7) “Ipse est Petrus cui dixit: Tu es Petrus et super hanc petram aedificabo Ecclesiam meam . Ubi ergo Petrus, ibi Ecclesia. Ubi Ecclesia, ibi nulla mors'”,In Ps. XL, n. 30 (ML, XIV, 1082). – “Cui

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          [Petro] propria auctoritate regnum dabat [Chrístus], hujus fidem firmare non poterat ?Quem cum petram dixit, firmamentum Ecclesiae indicavit”. De fide, I, 4. c. 5., n. 56 (ML, XVI, 628).

          S. JERÔNlMO (331 ou 340-420): “Inter duodecim unus eligitur, ut capite constituto, schismatis tolleretur occasío” In Jovin., lib. I, n. 26 (ML, XXIII, 247). – “Christus Petri largitus est nomen, ac secundum metaphoram petrae recte dicitur ei: aedificabo Ecclesiam meam saper te. In evang. Math., c. 16 (ML, XXVI, 117). – “Quid Platoni et Petro? Ut ille enim princeps philosophorum ita hic apostolorum fuit, super quem Ecclesía… fundata”. Adv. Pelag. l. I, n. 14 (ML, XXIII, 506).

          S. AGOSTINHO (354-430): “Quid ergo incongruum si Petrus post hoc peccatum factus est Pastor Ecclesiae, sicut Moyses post percussum. aegyptum factus est rector illius Synagogae?”. Contr. Faustum, 1.22, c. 70 (ML, XLII, 445). – A Sé de .Roma “ípsa est petra quam non vincunt superbae inferorum portae” . Psalm. contr. partem Donati (ML, XLIII, 30) – “Petrus qui Paulo ante eum confessus erat Filium Dei et ín illa confessíone appelatus erat petra supra quam fabricaretur Ecclesia”. Enarrat. in Ps, 69, n. 4 (ML, XXXVI, 869).

          S. LEÃO MAGNO (RN. 461): “De toto mundo unus eligitur Petrus qui et universarum gentium vocationi, et omnibus apostolís cunctisque. Ecclesiae partibus praeponatur ; ut quamvis in populo Dei multi sacerdotes sint, multique pastores, omnes tamenproprie regat Petrus quos principaliter regit et Chrístus”. Serm. 4 de assumpt. sua ad Pontificatum (ML, 149-150).

          S. HILÁRIO (m. 366): “Petrus cui superiores claves regni coelorum dederat [Christus],super quem Ecclesiam aedificaturus erat adversum quam portae inferni nil praevalerent, qui quae ín terris solvisset vel ligasset, ea in coelo, vel soluta persisterent vel ligata” Tract, in. Ps. 131, n. 4 (ML, IX, 730).

          S. ZENÃO DE VERONA (séc, IV): “Simoni, super quem aedificavit Ecclesiam, Petrus nomen ímposuít”. L. I, Tract, 13, n. 8 (ML, XI, 351).

          S. PRÓSPERO DE AQUITÂNIA (m. 463): “Quis vero ambigat quis ignorat hanc fortissimam petram, quae ab ípsa principali petra communionem et virtutes sumpsit et nominis, hoc desiderium semper habuisse ut ei moriendi pro Christo constantía donaretur?”. De vocatione omnium gentium, 2, 28 ( ML, LI, 714).

          B) Igreja grega.

          ORÍGENES (c. 185-254): “Vide magno illi Ecclesiae fundamento et petrae solídissimae super quam Christus fundavit Ecclesiam quid dicatur a Domino…” Hom. 5 in exodo n. 4 (MG, XIII, 329) – “Cui” [Petro] tamquam fundamento superstructa est Ecclesia adversus quam nec ipsae inferorum portae praevaliturae sunt”. In Joan. t. 5, n. 3 (MG, XIV, 188).

          S. BASÍLIO (331-379); “Jonae filium, qui fuit ex Bethsaida, Andreae fratrem, qui ex piscatore ad apostolatus ministerium vocatus est, qui, quoniam fide praestabat,Ecclesiae aedificationem in se ipsum recepit'”, Ad. Eunomium, 1. 2, n. 4 (MG, XXIX, 580).

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          S. GREGÓRIO NAZIANZENO (c. 330-390): “Vides quemadmodum ex Christi discipulis magnis utique omnibus et excelsis atque electione dignis, hic petra vocetur atque Ecclesiae fundamenta fidei credita habeat’. Orat. 32, n. 18 ‘(MG, XXXVI, 193).

          S. GREGÓRIO NISSENO (m. c. 394): “Celebratur Petri memória qui apostolorum est caputet una cum ipso cetera membra Ecclesiae glorificantur, Dei vero Ecclesia (in ipso ) solidatur. Hic juxta praerogativam sibi a Domino concessam firma ac solidissima petraest super quam Salvator Ecclesiam fundavit”. Orat. 2 de S. Steph, (MG. XLVI, 733).

          S. CIRILO ALEXANDRINO (m. 344): “Et Simonem eum (Christus) non jam vocari patitur, eum sibi pro sua potestate jam tunc ut suum vindicans, sed congrua similitudine Petrum a petra vocari placuit puta super quam fundaturus erat suam Eoclesiam”, In Ioan. evang., l. 2, 42 (MG, LXXIII, 220).

          S. JOÃO CRISÓSTOMO (c. 344-405): “Petrus itaque chori illius coryphaeus, Apostolorum omnium, caput illius familiae, orbis totius praefectus, fundamentum Ecclesiae”, Hom.in illud : “Hoc scitote”, n. 4 (MG, LVI, 275).

          S. NILO (m. 430): “Qui vero praeses in apostolorum choro et semper ín hís dux praestantior fuit”. Tract. de voluntaTia paupertate, c. 8 (MG, LXXIX, 979) – “VídensEcclesiae primum lapidem, chori apostolici verticem, post poenitentiam factam”. Epist. 2, 261 (MG, LXXIX, 333).

          THEOPHILATUS: “Tu vero conversus confirma fratres tuos. Planus hujus intellectus is est: Quia te habeo ut principem apostolorum, postquam, negato me, fleveris et ad poenitentiam veneris, confirma coeteros. Hoc enim et decet qui, post me, Ecclesiae petra es et confirmamentum”. ln c. XXI Lucae.

          Na liturgia grega lê-se “beatum te ac proprio te nomine dixit Petrum quasi petram et basem Ecclesiae frangi nesciam”. – “Tamquam in petra solida in te Petro, Ecclesiam fírmans Christus, in fide immotam eam stabiliat tuis precibus ín aevum mansuram'”, PITRA, Hymnographie de l’Eglise grecque, Roma, 1867, pp. XLII, XLIX.

          C) Igreja siríaca.

          S. AFRAATES (m. c. 344): “Suscepit eum Petrum Dominus, posuit eum in fundamentum, vocavitque eum petram, Ecclesiae aedificationem”. Demonst. 7 de poenitentibus n. 15Patrologia syriaca ed. R. GRAFFIER, Paris, 1904, P. I., t. I, p. 335.

          S. EFRÉM (m, 373): “Simon, discipule mi, ego te constituo fundamentum ecclesiae sanctae, Petram vocavi te antea quia tu sustinebis totum meum aedificium; tu es inspector eorum qui aedificant mim ecclesiíam in terris'”, Serm. 4 in hebdomad. sancta, n. I, ed. de TH. LAMY, Mechliniae, 1882, t. I, 412. ”

          Nos livros litúrgicos dos sírios, no ofício dos SS. Apóstolos: “Simon, caput, apostolorum, rector, pastor et gubérnator Ecclesiae”. – Na mesma liturgia Siríaca: “Beatus es, Simon Barjona, cui os vivens affirmavit dicens: beatus es quia super te aedificabo et stabiliam firmiter Ecclesiam sanctam”. E. G. KHAY-YATH, Syri orientales, 4.

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          No Sínodo de Dadiesu, convocado em 424, o bispo Agapito, demonstrando a necessidade da obediência dos bispos ao patriarca, assim se expríme: “Unus sit ejus [Spíritus Sancti] thesauri dispensator, Simon Barjona, qui cognominatus fuit Petra et cui prormisit : “Super hanc petram aedificabo ecclesiam meam”, et iterurn: tibi dabo claves regni coelorum. Non dixit Christus omnibus discipulis : “super vos aedificabo” et “vobis dabo”. E. G. KHAYYATH. Syri orlentales, 5, 121.

          D) Igreja eslavo-russa.

          Nos livros litúrgicos dos russos lêem-se estas palavras: “[Petrus] fundamentum Ecclesiae, pastor dominicus omnium apostolorum, dux apostolorum”. Num hino de quinta-feira na, oitava da festa dos apóstolos canta a Igreja russa: “Oh! S. Pedro, príncipe dos apóstolos! Primado apostólico, pedra inamovível da fé, em recompensa da tua confissão, fundamento eterno da Igreja. ” clavígero dos céus, eleito entre os apóstolos para ser depois de Jesus Cristo o pri-
          meiro fundamento da Santa Igreja, alegra-te; alegra-te, coluna inabalável da fé ortodoxa, chefe do colégio apostólico!”. 1

          II. TESTEMUNHO DOS CONCÍLIOS ECUMÊNICOS

          O Concílio de Éfeso (431, 3.0 ecumênico) ouve e aprova as seguintes palavras do legado do papa S. Celestino: “Nulli dubium, imo saeculis omnibus notum est quod sanctus beatissimusque Petrus, apostolorum prínceps et caput, fideique columna etEcclesiae catholicae fundamentum a N. D, J . C. claves regni accepit”. MANSI, IV, 1295 B.
          O Concílio de Calcedônia (451, 4.° ecumênico) chama Pedro “Petram et cupidinem Ecclesiae catholicae”.

          0 3.° Concilio de Nicéia (787, 7.° ecumênico) afirma: “Beatus Petrus… ubique principatum obtinuit et obttnet”.

          O 2.° Concilio de Lião (1274, 14.º ecumênico) declara que a Igreja romana recebeu “in beato Petro, apostolorum príncipe sive vertice primatum cum potestatis plenitudine” MANSI, XXIV, 70 A. sg.

          O Concílio de Constança (1414-1415, 16.º ecumênico) condenou a seguinte proposição de João Hus, ascendente próximo de Lutero: “Petrus non est nec fuit caput Ecclesia”, MANSI, XXVII, 1290 C.

          O Concílio de Florença (1442, 17.º ecumênico): “Definimus ipsum Romanum Pontificem esse successorem beati Petri principis Apostolorum… et ipsi in beato Petro pascendi, regendit et gubrnandi universalem Ecclesiam a D. N. J. C. plenam potestatem traditam esse”. MANSI, XXXI. 1030 D. sg.

          Agora conheça a obra Philosophumena, que muito provavelmente é S. HIPÓLITO e que certamente floresceu no primeiro quartel do terceiro século, não destoa da voz comum. “S. Pedro, diz-nos ele, resistiu em Roma aos artifícios de Simão Magno que, com os seus prestígios, tentara ilaquear a fé dos romanos”.

          Por último TERTULIANO (m. c. 222), que, pelos fins do segundo século, viveu longos anos na capital do Império, mais de uma vez faz menção da estada de S. Pedro em Roma. “Nero foi o primeiro a banhar no sangue o berço da fé. Pedro, então, segundo a promessa de Cristo, foi por outrem cingido quando o suspenderam na cruz”. – “Oh! Igreja feliz [Roma], à qual deram os apóstolos com o seu sangue o tesouro de sua doutrina, onde Pedro se assemelhou ao mestre no gênero de morte, etc.”. Em outra obra diz-nos ainda que Pedro batizou no Tibre como o Batista no Jordão.97 Escrevendo

          contra os hereges, o vigorosa polemista apela para a estada de Pedro na

          Cidade eterna, sem o mínimo receio de ser nisto desmentido.

          Excetuando o de Clemente Alexandrino, por cima de todos estes testemunhos passa o Sr. Carlos Pereira com prudentíssimo silêncio. Talvez o Sr. Greenwood não os tenha mencionado na “sua obra prodigiosa”.

          Agora nas fronteiras do III com o II século depara-nos a história o testemunho de CAIO,presbítero que floresceu no tempo do papa Zeferino e compôs um livro contra o catafrígio Proclo. Desta obra, hoje perdida, conservou-nos Eusébio o seguinte fragmento: “Posso mostrar-te os troféus dos apóstolos. Quer vás ao Vaticano, quer à via Ostiense, encontrarás os troféus (memórias) dos fundadores desta Igreja [Roma]”.98

          Existiam, pois, em Roma nos fins do séc. II dois monumentos que lembravam aos fiéis o lugar do martírio dos dois apóstolos. A quando remontavam? Diz-nos o Liber Pontificalis que Anacleto (ou Cleto), segundo sucessor de S. Pedro, “memoriam beati Petri construxit et composuit”; De fato, as recentes escavações arqueológicas permitem determinar com suficiente rigor a situação destes antigos monumentos. O sepulcro de S. Pedro achava-se juntamente com outras sepulturas e com um columbário pagão à direita da Via Cornélia que margeava o circo de Nero, no Vaticano.99

          Agora no Século II. – Entre os autores desta época merece especial atenção S. IRINEU (M. 202). Educado na escola de POLICARPO, que, por sua vez, fora imediatamente formado pelo discípulo predileto, só uma geração o separa da era apostólica. Passou a juventude no Oriente; criado mais tarde bispo de Lião conheceu a tradição das Gálias; durante o seu episcopado empreendeu uma viagem a Roma para estudar as origens e doutrinas da grande Igreja. O Oriente e o OcIdente falam, pois, pela boca autorizada de Irineu. Ora, na sua grande obra Contra as heresias, repetidas vezes fala-nos ele da presença de S. Pedro em Roma. Lembremos um só texto: “Mateus, achando-se entre os hebreus, escreveu o Evangelho na língua
          ___

          deles enquanto Pedro e Paulo evangelizavam em Roma e aí fundavam a Igreja.

          Agora pelo ano 170 temos uma outra prova no fragmento de uma carta escrita por DIONÍSIO ao papa Sotero (166-174). O bispo de Corinto, um dos homens mais célebres do seu tempo, recorda a viagem a Roma de Pedro e Paulo e compara as igrejas de Corinto e de Roma a uma seara plantada pelos dois apóstolos: “[Pedro e Paulo] assim como vieram à cidade de Corinto plantando a nossa Igreja com os seus ensinamentos, assim igualmente se foram a Itália onde vos doutrinaram e sofreram o martírio no mesmo tempo”

          A referência à perseguição de Nero, em que juntamente com Pedro e Paulo foi martirizado grande número de cristãos, é manifesta. Então São Clemente o quarto papa da igreja católica abrira a sua epístola com estas palavras: “as repentinas desgraças e calamidades que nos saltearam impediram-me de acudir mais cedo às vossas divergências” suprimindo-lhe o primeiro e o último período e depois conclui ovante: isso é a patrística com fonte histórica e com fatos verídicos com testemunhas oculares sem nenhuma sombra de duvida.

          Agora veja o testemunho de S. Pedro. –Então fechemos a série destas provas com o testemunho do próprio S. Pedro, que remata a sua primeira epístola com estas palavras: “sauda-vos a igreja eleita que está em Babilônia e Marcos meu filho”, I Petr. V, 18 – Irmãos e irmãs católicas saibas que a expressão metafórica de Babilônia indique S. Pedro a Roma, pois todos historiadores de fora da igreja da época são testemunhas oculares e afirmam unânimes todos como os antigos intérpretes: Entre eles PAPIAS, EUSÉBIO, CLEMENTE ALEXANDRINO, S. JERÔNIMO, etc., nem um só há que assim o entenda. Pois Não foram, “os teólogos do papado”,que inventaram a interpretação como recurso de polêmica. Foram os protestantes que naturalmente acharam uma nova exegese.

          Babilônia não designa a capital corrupta do império, mas outra cidade; Qual? Não no-la sabem dizer ao certo. Pois quem aventou Babilônia do Egito; mas esta não passava então de um simples presídio militar cuja população se reduzia a um manípulo de legionários.

          Quem alvitrou Babilônia da Assíria; mas esta, naquele tempo, como nos atestam ESTRABÃO, PLÍNIO, DEODORO SÍCULO, LUCIANO e PAUSÂNIAS, quase de todo destruída, era pouco mais que um deserto.

          a expressão metafórica de Babilônia indique S. Pedro a Roma, pois todos afirmam unânimes os antigos intérpretes historiadores e escritores da época dos fatos de dentro e de fora da igreja: Entre eles PAPIAS, EUSÉBIO, CLEMENTE ALEXANDRINO, S. JERÔNIMO, etc., nem um só há que assim o entenda.

          POR ISSO SÃO PEDRO ESTEVA EM ROMA

          VEJA A GRANDE PROVA

          1ª Prova, bíblica.

          1 Pedro 5, 13. A igreja escolhida de Babilônia saúda-vos, assim como também Marcos, meu filho.

          Está é a principal prova de que Pedro esteve em Roma, visto que Roma era tira como a babilônia na época pela semelhança que tinha com a babilônia (Ap 17,5; 18, 10). Assim, na mente de Pedro, a Roma dos seus dias lembrava a antiga Babilônia em riqueza, luxúria e licenciosidade

          Saúda-vos a igreja que está em Babilônia e Marcos meu filho”. Ora, Marcos nesta época (c. 1-62) não se achava em Babilônia mas em Roma. Di-lo abertamente S. Paulo em duas epístolas escritas durante o seu primeiro cativeiro na capital do império. Na epístola aos colossenses, IV, 10, “Saúda-vos Aristarco… e Marcos, primo de Barnabé; na epístola a Filemon v. 24: saúda-te Marcos, etc.”. Nem é tudo. O exame interno do nosso segundo evangelho, em admirável consonância com os mais antigos testemunhos históricos, atesta-nos que Marcos escreveu as suas páginas inspiradas em Roma, sintetizando nelas a pregação e os ensinamentos do príncipe dos apóstolos. PAPIAS, JUSTINO, IRINEU, ORÍGNES CLEMENTE ALEXANDRINO depõem contestes em favor desta verdade.

          Agora abro JOSEFO FLÁVIO no lugar indicado e que leio? Que Herodes Magno antes da era vulgar depôs a Ananel, sumo pontífice, oriundo dos judeus que haviam sido deportados em massa para Babilônia. Quem duvidou jamais deste fato? Mas que prova ele em favor da existência de uma numerosa colônia judaica em Babilônia na época em que S. Pedro escreveu a sua primeira epístola? O próprio FLAVIO, no l. XVIII, c. 9, falando dos tempos de Calígula (estamos, pois, na idade apostólica) conta-nos como os judeus, que habitavam na Mesopotâmia e em Babilônia, acossados pelos idólatras fugiram, a princípio, para Selêucia, mas também aí alcançado pelo ódio homicida dos seus perseguidores, pereceram quase todos em horrenda carnificina. Outros foram dizimados pela peste. (Cf. RENAN, L’Antichrist2 Paris 1873, p. 122, nota). O testemunho de Josefo, portanto, longe de contradizer, confirma o dos outros autores que já referi.

          etc. Conclusão: a cidade de Babilônia (Babylon-onis) não passava de uma deserto; na região babilônia não havia judeus quando S. Pedro escreveu a sua epístola. Aí está o em que dá o repetir papagaiamente o que disseram outros. A singular prerrogativa do crítico paulista de citar autores que não conhece expõe-no frequentes vezes ao desmancha-prazeres destas desagradáveis surpresas.

          Fílon de Alexandria (grego: Φίλων ο Αλεξανδρινός Fílon o Alexandrinós, hebraico פילון האלכסנדרוני,Pilon ha-Alexandroni) foi um filósofo judeo-helenista (25 a.C. — ca. 50) que viveu durante o período do helenismo.

          Diz a história nos seus livros da época e nos seus catálogos que quando Claudio subiu ao trono em 41, ele tentou resolver este conflito – ordenando representantes de ambos os grupos étnicos para comparecerem perante ele em Roma.

          A segunda delegação, mais uma vez dirigida por Fílon, fez a viagem a Roma. Quando eles chegaram, Eusébio afirma que Fílon “Disse ter lido diante do Senado inteiro dos romanos sua descrição da impiedade do [Imperador] Caio, que ele intitulou, com certas ironias, refere a suas Virtudes, e suas palavras eram tão admiradas como se pudessem ter um lugar nas bibliotecas.”

          Enquanto Fílon estava em Roma ele se encontrou com Pedro!

          Note o que Willian Cave disse:

          “Aqui [em Roma], dizem-nos, ele [Pedro] se reuniu com Filon o judeu, que recentemente veio em sua segunda embaixada até Roma, em nome de seus compatriotas em Alexandria, e contraíu uma íntima amizade e familiaridade com ele.” (A vida dos Apóstolos. Oxford 1840. Pp. 200-201.)

          E mais para confirmar e mostrar essas verdades absolutas um grande historiador de nome Eusébio de Cesaréia comenta que “a tradição diz que ele [Filon] chegou a Roma no tempo de Cláudio para falar com Pedro que estava naquele tempo a pregação os de Roma. Isso, de fato, não pode ser improvável uma vez que o tratado a que nos referimos, composto por ele [Filon] muitos anos depois, obviamente, contém as regras da igreja que ainda são observados em nosso próprio tempo”(História Eclesiástica de Eusébio. Harvard University Press, Londres. 1975. p. 145).

          vou mostrar agora algumas outras obras que surgiram no segundo século que falam que São Pedro esteve em Roma

          VAMOS LÁ

          Nos primeiros anos do século II um documento siríaco,

          chamado A Pregação de Pedro, foi escrito. Sua data é indicada pelo fato de que o gnóstico Heracleon, o utilizou em seus escritos durante o tempo do imperador Adriano (117-138 dC).

          Para quem não sabe a pregação de Pedro traz “São Pedro e São Paulo juntos em Roma, e divide os discursos e declarações que tiveram lugar lá entre os dois … é notoriamente fundado sob fato universalmente admitido de São Pedro ter trabalhado em Roma.”

          É inconcebível pensar que tal documento (alegando aceitação como um produto genuíno da era apostólica) teria apresentado uma fábula sem fundamento sobre a presença de Pedro em Roma, numa altura em que muitos que tinham visto o apóstolo ainda estavam vivos!

          Saibas também que trinta anos depois do martírio do Apóstolo São Pedro em Roma

          O papa Santo Anacleto construiu um oratório no local onde os fiéis se reuniam. Também se acha o testemunho do papa São Clemente Romano, que escreveu uma carta contemporânea do Evangelho de São João (90 d.C.), em que cita a morte gloriosa do pescador da Galiléia.

          Essa história é registrado em vários escritos primitivos sem nenhuma sombra de duvida

          E PARA REFORÇAR ESSAS VERDADES ABSOLUTAS

          MEUS IRMÃOS CATÓLICOS E CATÓLICAS

          Vou mostrar que dos relatos não-cristãos também se sobressai a crônica de Celso ao imperador Adriano (117-138), em que ele assegura que o nome de Pedro gozava de grande popularidade na capital do Império

          notem agora o que diz “Hegésipo nascido no ano 110nos da era cristã e morto no ano 180 da era cristã

          Veja o que ele nos relata – em seu quarto livro de Memórias que chegou até nós – e que nos deixou um registro completíssimo de sua constatação.

          Neles, conta que numa viagem para Roma, encontrou um grande número de bispos e que recebeu a mesma doutrina deles.

          E mais Hegésipo faz referências da Epístola do papa São Clemente aos Coríntios

          isso mostra claramente mais uma vez o que todos os padres da igreja testificam sem nenhuma voz discorde

          E mais Hegésipo ainda fala do papa Aniceto cujo o seu nascimento é do ano 110 da era cristã

          E, cujo diácono era Eleutério.

          E mas Aniceto foi sucedido por Sótero, e esse por Eleutério. Em cada sucessão, e em cada cidade se confirmou que foi pregado de acordo com a lei, os profetas e o Senhor'” essa passagem você também encontrar no livro de 10 volumes de nome história eclesiástica escrito por Eusébio de Cesaréia que nasceu no ano 265 da era cristã (em fragmento na História Eclesiástica de Eusébio 4,22; ~180 dC).

          S. INÁCIO DE ANTIOQUIA NASCIDO NO ANO 35 DA ERA CRiSTÃ, foi um contemporâneo dos apóstolos, fala-nos frequentemente da hierarquia eclesiástica: “Sem bispo, sem sacerdotes e sem diáconos não há igreja”.Em cada igreja local o bispo é o intérprete autorizado da doutrina apostólica, é o representante de Deus. A instituição divina do episcopado é claramente afirmada na dedicatória da epístola aos filadelfos: “O bispo, os sacerdotes e os diáconos foram designados no pensamento de Jesus Cristo, que segundo a sua vontade os estabeleceu e confirmou pelo Espírito Santo”.HERMAS, SÃO CLEMENTE ROMANO, S. DIONÍSIO DE CORINTO, S. IRINEU,

          TERTULIANO, ORÍGENES, escritores do primeiro e segundo século (e princípio do terceiro) afirmam como verdade notória e indiscutível a origem apostólica do episcopado.

          Mais. Todos os catálogos e listas episcopais organizadas por HEGÉSIPO, IRINEU, EUSÉBIO para as igrejas de Roma, Antioquia, Alexandria e Jerusalém mostram-nos uma série ininterrupta de bispos cujo primeiro termo é um apóstolo ou discípulo imediato dos apóstolos. Mas não há porque insistirmos em coisa tão evidente.

          RESUMINDO A IGREJA NASCEU CATÓLICA

  7. Salve Maria!
    Favor informar o que significa Id que aparece no texto sobre Josué. Abaixo alguns exemplos, mas o Id aparece no texto todo.

    o que mostra que Josué era muito chegado ao grande Profeta. Aliás, pouco depois é chamado de “ministro de Moisés” (Id., 24, 13), com quem subiu o Monte Sinai. Sabemos também que, quando o grande legislador entrava no tabernáculo para falar com Deus “face a face, como um amigo costuma falar com seu amigo”,“quando voltava para os acampamentos”, o seu jovem servo Josué, filho de Nun, não se apartava do tabernáculo” (Id., 33, 11).

    • Anatoli,
      Salve Maria!

      Id ou Idem significa “igual”. Sempre que usado em um texto, como é o caso no texto referente a Josué, indica que é a mesma fonte da citação anterior.
      Por exemplo, a primeira citação da Sagrada Escritura no texto é:

      “e vai combater contra Amalec” (Ex. 17, 9) – (Êxodos: 17,9)

      Logo depois vem outra dizendo:

      “ministro de Moisés” (Id., 24, 13) – Que significa (Êxodos: 24,13)

      Depois há outras citações de outros livros da Bíblia. Portanto o que aparece depois dessa citação como “Id” se refere ao mesmo livro.

      Espero ter esclarecido sua dúvida.

      Em Jesus e Maria,
      Equipe Lepanto
      http://www.lepanto.com.br

    • porque os catolico nao guarda um mandamento que ela deixou no livro de joao no capitulo 02 versiculo 02 A 06/ se eles tem maria como mae saldora/ por favor mande me a resposta,

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