Verdes sem argumentos: o Brasil está alimentando mais de um bilhão de pessoas!

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A produção de grãos do Brasil é superior a uma tonelada por habitante.
A produção de grãos do Brasil é superior a uma tonelada por habitante.

A produção de grãos do Brasil é superior a uma tonelada por habitante (dados finais de 2015), sendo que um resultado abaixo de 250 kg/pessoa/ano significa insegurança alimentar e implica importar alimentos.

Em 2014, um país altamente industrializado como a Coreia do Sul importou US$ 27 bilhões em alimentos. Outra grande economia, o Japão, teve que importar US$ 68,9 bilhões. E a gigantesca China flagelada por uma reforma agrária socialista e confiscatória bateu recorde com US$ 105,2 bilhões.

Estes e outros dados impressionantes foram reunidos por Evaristo de Miranda, doutor em Ecologia e Chefe Geral de Monitoramento por Satélite da EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), e publicados em artigo da “Revista Agro DBO”.

Eles desfazem os mitos catastrofistas e miserabilistas do movimento ambientalista-comunista sobre um falso esgotamento dos recursos do planeta, sobre um não menos fantasioso excesso de habitantes acrescidos de uma pregação eclesiástica comunistoide pela redistribuição da terra e aos recursos naturais.

Já se pode definir a missão do Brasil como sendo a de saciar a fome do planeta, diz Evaristo de Miranda com os aplausos dos nutricionistas. A fome será um problema, mas não do Brasil.

Só a nossa produção de grãos é suficiente para alimentar quatro vezes a população brasileira ou mais de 850 milhões de pessoas.

Mais de 40 milhões de toneladas de frutas por ano. Foto no CEAGESP.
Mais de 40 milhões de toneladas de frutas por ano. Foto no CEAGESP.

Além de grãos, o Brasil produz anualmente cerca de 35 milhões de toneladas de tubérculos e raízes (mandioca, batata, inhame, batata-doce, cará, etc.). Comida básica para mais de 100 milhões de pessoas.

Hortaliças?: 10 milhões de toneladas por ano, com uma diversidade impressionante, resultado do encontro da biodiversidade nativa com os aportes de verduras, legumes e temperos trazidos por portugueses, espanhóis, italianos, árabes, japoneses, teutônicos. E por aí vai longe.

Cerca de um milhão de toneladas de castanhas, amêndoas, pinhões e nozes, além dos óleos comestíveis, da palma ao girassol, e de uma grande diversidade de palmitos. E se não bastar, 34 milhões de toneladas de açúcar/ano.
Por isso, o especialista conclui que a produção vegetal do Brasil já alimenta mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo, usando apenas 8% do território nacional.

E depois vem a produção animal. Em 2015, o País abateu 30,6 milhões bovinos, 39,3 milhões de suínos e quase 6 bilhões de frangos. Quer dizer, produziu cerca de 25 milhões de toneladas de carnes!

O consumo médio de carne dos brasileiros é da ordem de 120 kg/habitante/ano ou 2,5 kg por pessoa por semana.
Desses, 42 kg/habitante/ano são de carne bovina; 45 kg de frango e 17 kg de suínos, além do consumo de ovinos e caprinos (muito expressivo no Nordeste e no Sul), de coelhos, de outras aves (perus, angolas, codornas…).

Há ainda os peixes, camarões e crustáceos (cada vez mais produzidos em fazendas), além de outros animais.

Gado leiteiro da fazenda Agrindus
Gado leiteiro da fazenda Agrindus

Em matéria de leite, o Brasil produziu 35,2 bilhões de litros (contra 31 bilhões de litros de etanol); 4,1 bilhões de dúzias de ovos e 38,5 milhões de toneladas de mel em 2015.

Em 50 anos, observa Evaristo de Miranda, de importador de alimentos o Brasil se tornou uma potência agrícola, o preço dos alimentos caiu pela metade, permitindo à grande maioria da população o acesso a uma alimentação saudável e diversificada, e a erradicação da fome.

CNBB, MST e verdes contra a verdade conhecida enquanto tal.
CNBB, MST e verdes contra a verdade conhecida enquanto tal.

Essas realizações são também fruto da modernização agrícola.

O que teria ocorrido na sociedade sem esse desenvolvimento da agricultura? Certamente, uma sucessão de crises intermináveis.

Portanto, devemos agradecer todos os dias aos agricultores pelo seu esforço de modernização e por tudo que fazem pelo País.

A Nação e suas lideranças devem assumir a promoção e a defesa da agricultura e dos agricultores, com racionalidade e visando ao interesse nacional.

Mas, acrescentamos nós, não é isso o que fazem os ativistas embandeirados de vermelho e símbolos socialistas, ou os pretensos arautos “verdes”.

Nem sequer aqueles órgãos da CNBB criados para subverter a vida nos campos e nas cidades.

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1 COMENTÁRIO

  1. É preciso argumentar melhor sobre o ambientalismo e o agrobusiness agrícola no Brasil.
    O ambientalismo se tornou uma “religião hipócrita”, onde os ferrenhos defensores, defendem de fato seus próprios interesses. A agressão ambiental é um fenômeno urbano, E QUE ADMINISTRA AS CIDADES, SÃO MEROS CABOS ELEITORAIS DE GOVERNOS ESTADUAIS E FEDERAIS. Deveria ser o contrário! Se forem eliminados os lixos nas cidades, DESAPARECE A QUESTÃO AMBIENTAL! Existe a afamada produção orgânica que é o absurdo de pobres produzirem alimentos caros para ricos!
    O agrobusiness brasileiro é um sistema capitalista selvagem. Além de não ter a puança alardeada (a produção só de milho dos EUA é quase o dobro do que produzimos em grãos!), ela é dirigida prioritariamente para o mercado externos, o próprio povo “come” o resto que sobra. Além de que pela precariedade de logística do governo, 40% DA PRODUÇÃO SE PERDE NUM SISTEMA TRIBAL de transporte e armazenamento. De modos que se está enchendo o balão de um sistema ainda da época do capitalismo selvagem do início do século XIX na Europa ou EUA.

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